A Relação Comercial entre Brasil e China no Século XXI e seu Impacto na Vulnerabilidade Externa Brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Branco, Tatiana Esteves Poly
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844938
Resumo: A China é a segunda maior economia e o primeiro exportador global além de possuir um crescente alcance militar e econômico na Região Indo-Pacífica. Além disso, esse Estado tem despertado o interesse geopolítico no Sistema Internacional. Ao final da primeira década do século XXI, o Estado asiático tornou-se o principal parceiro comercial do Brasil, suplantando uma longa hegemonia estadunidense. Cabe aludir que 95% do comércio internacional do Brasil é realizado por meio de transporte marítimo. De 2016 para 2017, o saldo comercial saltou de US$ 11,7 bilhões para US$20,2 bilhões, ambos aproximadamente. Em outras palavras, houve uma elevação de 72,7%. Mediante esse cenário, a presente masterThesis tem o objetivo de abordar, de forma sucinta, a parceria comercial sino-brasileira, no período de 2008 a 2017, e verificar o impacto desse relacionamento no Estado brasileiro, em termos de vulnerabilidade externa. Para tal, o trabalho baseia-se em uma metodologia de pesquisa bibliográfica e analítica. Após empreendida a pesquisa, da análise de informações sobre o intercâmbio comercial dos últimos dez anos, coletadas com base no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), constata-se que há um desequilíbrio quanto à natureza qualitativa da pauta de exportações de ambos Estados: os produtos enviados do Brasil para a China são, em sua grande maioria, produtos de baixo valor agregado (matérias-primas); por outro lado, a China exporta ao Brasil, principalmente, manufaturados. A partir do cenário apontado, depreende-se que o Estado brasileiro terá que reverter o processo de deslocamento da estrutura de produção na direção do setor primário-exportador. Dentre as principais consequências desse deslocamento vale destacar os processos de reprimarização do padrão de comércio exterior e de desindustrialização.
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