O perturbador dragão silencioso do Atlântico Sul: uma análise de caso da Nigéria e os reflexos para o Poder Marítimo Brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bunheirão, Adauto
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
Texto Completo: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845928
Resumo: Abordar reflexos da “Grande Estratégia” chinesa para o Atlântico Sul, em especial no Golfo da Guiné na República Federativa da Nigéria, interrelacionados à expressão militar do Brasil, em um ambiente complexo, exige multidisciplinaridade. A República Popular da China apresenta-se como um Perturbador Silencioso do Entorno Estratégico Brasileiro, por meio da “Pequena Estratégia” de Cooperação Sul-Sul e da vertente marítima da One Belt One Road Initiative. Considerada um ator global, a China valoriza os “cinco princípios da coexistência pacífica”: respeito mútuo pela integridade e soberania territorial uns dos outros; não agressão mútua; não interferência mútua nos assuntos internos uns dos outros; igualdade e benefício mútuo; e coexistência pacífica. Sua “Grande Estratégia” une a dissuasão, por meio de uma Força Naval de Águas Azuis, com presença no exterior, mas também atua na vertente econômica, financiando obras de infraestruturas que apoiam as necessidades logísticas chinesas em países hospedeiros. Nesse contexto, a Nigéria se apresenta como um promissor país do Golfo da Guiné, com uma economia baseada na exportação de petróleo e gás, que por razões históricas possui uma liderança natural na Costa Oeste Africana; ademais apresenta uma perspectiva de grande crescimento populacional. No colar de pérolas chinês, a Nigéria foi o primeiro país africano a ter um acordo de parceria com a China, com grandes projetos ferroviários, rodoviários e portuários, como por exemplo a inauguração do Porto de águas profundas de Lekki. O Brasil tem interesses no Golfo da Guiné, principalmente nas importações de petróleo leve da Nigéria, sendo assim, o Brasil possui relações com a Nigéria e contribui para a Segurança Marítima do Golfo da Guiné, participando de Operações conjuntas na Região. Ao Brasil, esse cenário abriga oportunidades, podendo ampliar proeminência e ameaças, obrigando o Poder Naval Brasileiro preparar-se para crises e aumentar a colaboração já existente em espaços marítimos e terrestres africanos, em especial a Nigéria. Desse modo, o presente trabalho, após uma análise das relações da China com a Nigéria, bem como da presença chinesa no Atlântico Sul, apresenta propostas estratégicas para o Poder Marítimo brasileiro na conjuntura atual.
id MB_5d0a2e6f280d643332b4ceed2cc72c7f
oai_identifier_str oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845928
network_acronym_str MB
network_name_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
repository_id_str
spelling Bunheirão, AdautoMattos, Leonardo Faria de2023-02-28T22:47:13Z2023-02-28T22:47:13Z2022https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845928Abordar reflexos da “Grande Estratégia” chinesa para o Atlântico Sul, em especial no Golfo da Guiné na República Federativa da Nigéria, interrelacionados à expressão militar do Brasil, em um ambiente complexo, exige multidisciplinaridade. A República Popular da China apresenta-se como um Perturbador Silencioso do Entorno Estratégico Brasileiro, por meio da “Pequena Estratégia” de Cooperação Sul-Sul e da vertente marítima da One Belt One Road Initiative. Considerada um ator global, a China valoriza os “cinco princípios da coexistência pacífica”: respeito mútuo pela integridade e soberania territorial uns dos outros; não agressão mútua; não interferência mútua nos assuntos internos uns dos outros; igualdade e benefício mútuo; e coexistência pacífica. Sua “Grande Estratégia” une a dissuasão, por meio de uma Força Naval de Águas Azuis, com presença no exterior, mas também atua na vertente econômica, financiando obras de infraestruturas que apoiam as necessidades logísticas chinesas em países hospedeiros. Nesse contexto, a Nigéria se apresenta como um promissor país do Golfo da Guiné, com uma economia baseada na exportação de petróleo e gás, que por razões históricas possui uma liderança natural na Costa Oeste Africana; ademais apresenta uma perspectiva de grande crescimento populacional. No colar de pérolas chinês, a Nigéria foi o primeiro país africano a ter um acordo de parceria com a China, com grandes projetos ferroviários, rodoviários e portuários, como por exemplo a inauguração do Porto de águas profundas de Lekki. O Brasil tem interesses no Golfo da Guiné, principalmente nas importações de petróleo leve da Nigéria, sendo assim, o Brasil possui relações com a Nigéria e contribui para a Segurança Marítima do Golfo da Guiné, participando de Operações conjuntas na Região. Ao Brasil, esse cenário abriga oportunidades, podendo ampliar proeminência e ameaças, obrigando o Poder Naval Brasileiro preparar-se para crises e aumentar a colaboração já existente em espaços marítimos e terrestres africanos, em especial a Nigéria. Desse modo, o presente trabalho, após uma análise das relações da China com a Nigéria, bem como da presença chinesa no Atlântico Sul, apresenta propostas estratégicas para o Poder Marítimo brasileiro na conjuntura atual.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-PEM 2022)Addressing the reflexes of the Chinese “Grand Strategy” for the South Atlantic, especially in the Gulf of Guine a belonging to the Federative Republic of Nigeria, interrelated with the military expression of Brazil, in a complex environment, requires multidisciplinary. The People's Republic of China presents itself as a Silent Disruptor of the Brazilian Strategic Environment, through the “Small Strategy” of South-South Cooperation and the maritime aspect of the One Belt One Road Initiative. Considered a global player, China values the “five principles of peaceful coexistence”: mutual respect for each other's territorial integrity and sovereignty; no mutual aggression; mutual non-interference in each other's internal affairs; equality and mutual benefit; and peaceful coexistence. Its “Grand Strategy” combines deterrence through a Naval Force of Blue Waters, with a presence abroad, but also work son the economic front, financing infrastructure works that support Chinese logistical needs in host countries. In this context, Nigeria presents itself as a promising country in the Gulf of Guinea, with an economy based on the export of oil and gas, which for historical reasons has a natural leadership on the West African Coast, in addition to the prospect of large population growth. In the Chinese string of pearls, Nigeria was the first African country to have a partnership agreement with China, with major rail, road and port projects, such as the opening of the deepwater port of Lekki. Brazil has interests in the Gulf of Guine, mainly in light oil imports from Nigeria, therefore, Brazil has relations with Nigeria and contributes to the maritime security of the Gulf of Guine by participating in Joint Operations in the Region. For Brazil, this scenario harbors opportunities, which can increase prominence and threats, forcing the Brazilian Naval Power to prepare for crises and increase the existing collaboration in African maritime and land spaces, especially Nigeria. Therefore, the present work, after analysis of China's relations with Nigeria, as well as the Chinese presence in the South Atlantic, presented strategic proposals for the Brazilian Maritime Power within the current conjuncture. Keywords: China. Nigeria. Gulf of GuineEscola de Guerra Naval (EGN)Estratégia, estratégia marítima e estratégia navalDiplomacia navalEstratégia - Atlântico Sul - ChinaChinaGolfo da GuinéNigériaO perturbador dragão silencioso do Atlântico Sul: uma análise de caso da Nigéria e os reflexos para o Poder Marítimo Brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MBORIGINALCPEM 2022_BUNHEIRAO.pdfCPEM 2022_BUNHEIRAO.pdfapplication/pdf3230207https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845928/2/CPEM%202022_BUNHEIRAO.pdf063d6fceba8717cd82d20252e28685ebMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83272https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845928/3/license.txt8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37fMD53TEXTCPEM 2022_BUNHEIRAO.pdf.txtCPEM 2022_BUNHEIRAO.pdf.txtExtracted texttext/plain364360https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845928/4/CPEM%202022_BUNHEIRAO.pdf.txt78712959b02f29c613f05fb139af00caMD54THUMBNAILCPEM 2022_BUNHEIRAO.pdf.jpgCPEM 2022_BUNHEIRAO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1138https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845928/5/CPEM%202022_BUNHEIRAO.pdf.jpg08d61db1d848c837cf1d3622d96cbb92MD55ripcmb/8459282023-05-12 10:27:01.144oai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845928QW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIFNyLiBhdXRvcihlcykgb3UgdGl0dWxhcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIG9icmEgYXF1aSBkZXNjcml0YSAgIGNvbmNlZGUobSkgICDDoCAgIE1BUklOSEEgIERPICAgQlJBU0lMLCAgIGdlc3RvcmEgICBkYSAgUmVkZSAgIEJJTSAgIGUgICBkbyAgIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIE1hcmluaGEgZG8gQnJhc2lsIChSSS1NQiksIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCBjb252ZXJ0ZXIgKGNvbW8gZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZGVwb3NpdGFkbyBlbSBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvLCBlbGV0csO0bmljbyBvdSBlbSBxdWFscXVlciBvdXRybyBtZWlvLiBPIFNyKHMpIGNvbmNvcmRhKG0pIHF1ZSBhIE1BUklOSEEgRE8gQlJBU0lMLCBnZXN0b3JhIGRhIFJlZGUgQklNIGUgZG8gUkktTUIsIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCBjb252ZXJ0ZXIgbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4gTyAgU3IocykgIHRhbWLDqW0gIGNvbmNvcmRhKG0pICBxdWUgIGEgIE1BUklOSEEgIERPICBCUkFTSUwsICBnZXN0b3JhICBkYSAgUmVkZSAgQklNICBlICBkbyAgUkktTUIsICBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZGVww7NzaXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUvb3UgcHJlc2VydmHDp8Ojby5PICBTcihzKSAgZGVjbGFyYShtKSAgcXVlICBhICBhcHJlc2VudGHDp8OjbyAgZG8gIHNldSAgdHJhYmFsaG8gIMOpICBvcmlnaW5hbCAgZSAgcXVlICBvICBTcihzKSAgcG9kZShtKSAgY29uY2VkZXIgIG9zICBkaXJlaXRvcyAgY29udGlkb3MgIG5lc3RhICBsaWNlbsOnYS4gIE8gIFNyKHMpICB0YW1iw6ltICBkZWNsYXJhKG0pICBxdWUgIG8gIGVudmlvICDDqSAgZGUgIHNldSAgY29uaGVjaW1lbnRvICBlICBuw6NvICBpbmZyaW5nZSAgb3MgIGRpcmVpdG9zICBhdXRvcmFpcyAgZGUgIG91dHJhICBwZXNzb2EgIG91ICBpbnN0aXR1acOnw6NvLiAgQ2FzbyAgbyAgZG9jdW1lbnRvICBhICBzZXIgIGRlcG9zaXRhZG8gIGNvbnRlbmhhICBtYXRlcmlhbCAgcGFyYSAgbyAgcXVhbCAgbyAgU3IocykgIG7Do28gIGRldMOpbSAgYSAgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcmFpcywgbyBTcihzKSBkZWNsYXJhKG0pIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgY29uY2VkZXIgw6AgTUFSSU5IQSBETyBCUkFTSUwsIGdlc3RvcmEgZGEgUmVkZSBCSU0gZSBkbyBSSS1NQiwgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBvcyBtYXRlcmlhaXMgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zLCBlc3TDo28gZGV2aWRhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvcyBlIHJlY29uaGVjaWRvcyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28uIENBU08gIE8gIFRSQUJBTEhPICBERVBPU0lUQURPICBURU5IQSAgU0lETyAgRklOQU5DSUFETyAgT1UgIEFQT0lBRE8gIFBPUiAgVU0gIMOTUkfDg08sICBRVUUgIE7Dg08gIEEgIElOU1RJVFVJw4fDg08gIERFU1RFICBSRVNQT1NJVMOTUklPOiAgTyAgU1IgIERFQ0xBUkEgIFRFUiAgQ1VNUFJJRE8gVE9ET1MgT1MgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gRSBRVUFJU1FVRVIgT1VUUkFTIE9CUklHQcOHw5VFUyBSRVFVRVJJREFTIFBFTE8gQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLk8gICAgU3IocykgICAgY29uY29yZGEobSkgICAgY29tICAgIGEgICAgTGljZW7Dp2EgICAgQ3JlYXRpdmUgICAgQ29tbW9ucyAgICBhZG90YWRhICAgIHBhcmEgICAgZXN0ZSAgICBSZXBvc2l0w7NyaW8gICAgSW5zdGl0dWNpb25hbCAgICBxdWUgICAgY29uY2VkZSAgICBvICAgIGRpcmVpdG8gICAgZGUgICAgQ09NUEFSVElMSEFSICAgIGUgICAgYXMgICAgcmVzdHJpw6fDtWVzICAgIGRlICAgIEFUUklCVUnDh8ODTywgICAgTsODTyAgICBDT01FUkNJQUxJWkHDh8ODTyAgICBFICAgIFNFTSAgICBERVJJVkHDh8OVRVMuQ09NUEFSVElMSEFSOiAgY29waWFyICBlICByZWRpc3RyaWJ1aXIgIG8gIG1hdGVyaWFsICBlbSAgcXVhbHF1ZXIgIHN1cG9ydGUgIG91ICBmb3JtYXRvICBlICBvICBsaWNlbmNpYW50ZSBuw6NvIHBvZGUgcmV2b2dhciBlc3RlcyBkaXJlaXRvcyBkZXNkZSBxdWUgbyBTcihzKSByZXNwZWl0ZShtKSBvcyB0ZXJtb3MgZGEgbGljZW7Dp2EuQVRSSUJVScOHw4NPOiAgbyAgU3IocykgIGRldmUobSkgIGRhciAgbyAgY3LDqWRpdG8gIGFwcm9wcmlhZG8sICBwcm92ZXIgIHVtICBsaW5rICBwYXJhICBhICBsaWNlbsOnYSAgZSAgaW5kaWNhciAgc2UgIG11ZGFuw6dhcyAgZm9yYW0gIGZlaXRhcy4gIE8gIFNyKHMpICBkZXZlKG0pICBmYXrDqi1sbyAgZW0gIHF1YWxxdWVyICBjaXJjdW5zdMOibmNpYSByYXpvw6F2ZWwsIG1hcyBkZSBtYW5laXJhIGFsZ3VtYSBxdWUgc3VnaXJhIGFvIGxpY2VuY2lhbnRlIGEgYXBvaWFyIG8gU3Iocykgb3UgbyBzZXUgdXNvLk7Dg08gQ09NRVJDSUFMOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSB1c2FyIG8gbWF0ZXJpYWwgcGFyYSBmaW5zIGNvbWVyY2lhaXMuU0VNIERFUklWQcOHw5VFUzogc2UgbyBTcihzKSByZW1peGFyKGVtKSwgdHJhbnNmb3JtYXIoZW0pIG91IGNyaWFyKGVtKSBhIHBhcnRpciBkbyBtYXRlcmlhbCwgbyBTcihzKSBuw6NvIHBvZGUobSkgZGlzdHJpYnVpciBvIG1hdGVyaWFsIG1vZGlmaWNhZG8uU0VNIFJFU1RSScOHw5VFUyBBRElDSU9OQUlTOiBvIFNyKHMpIG7Do28gcG9kZShtKSBhcGxpY2FyIHRlcm1vcyBqdXLDrWRpY29zIG91IG1lZGlkYXMgZGUgY2Fyw6F0ZXIgdGVjbm9sw7NnaWNvIHF1ZSByZXN0cmluamFtIGxlZ2FsbWVudGUgb3V0cm9zIGRlIGZhemVyZW0gYWxnbyBxdWUgYSBsaWNlbsOnYSBwZXJtaXRhLkEgUmVkZSBCSU0gZSBvIFJJLU1CIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gYXV0b3IoZXMpIG91IHRpdHVsYXIoZXMpIGRvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3IoZXMpIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gZSBkZWNsYXJhIHF1ZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-12T13:27:01Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O perturbador dragão silencioso do Atlântico Sul: uma análise de caso da Nigéria e os reflexos para o Poder Marítimo Brasileiro
title O perturbador dragão silencioso do Atlântico Sul: uma análise de caso da Nigéria e os reflexos para o Poder Marítimo Brasileiro
spellingShingle O perturbador dragão silencioso do Atlântico Sul: uma análise de caso da Nigéria e os reflexos para o Poder Marítimo Brasileiro
Bunheirão, Adauto
Diplomacia naval
Estratégia - Atlântico Sul - China
China
Golfo da Guiné
Nigéria
Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval
title_short O perturbador dragão silencioso do Atlântico Sul: uma análise de caso da Nigéria e os reflexos para o Poder Marítimo Brasileiro
title_full O perturbador dragão silencioso do Atlântico Sul: uma análise de caso da Nigéria e os reflexos para o Poder Marítimo Brasileiro
title_fullStr O perturbador dragão silencioso do Atlântico Sul: uma análise de caso da Nigéria e os reflexos para o Poder Marítimo Brasileiro
title_full_unstemmed O perturbador dragão silencioso do Atlântico Sul: uma análise de caso da Nigéria e os reflexos para o Poder Marítimo Brasileiro
title_sort O perturbador dragão silencioso do Atlântico Sul: uma análise de caso da Nigéria e os reflexos para o Poder Marítimo Brasileiro
author Bunheirão, Adauto
author_facet Bunheirão, Adauto
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Bunheirão, Adauto
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Mattos, Leonardo Faria de
contributor_str_mv Mattos, Leonardo Faria de
dc.subject.por.fl_str_mv Diplomacia naval
Estratégia - Atlântico Sul - China
China
Golfo da Guiné
Nigéria
topic Diplomacia naval
Estratégia - Atlântico Sul - China
China
Golfo da Guiné
Nigéria
Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval
dc.subject.dgpm.pt_BR.fl_str_mv Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval
description Abordar reflexos da “Grande Estratégia” chinesa para o Atlântico Sul, em especial no Golfo da Guiné na República Federativa da Nigéria, interrelacionados à expressão militar do Brasil, em um ambiente complexo, exige multidisciplinaridade. A República Popular da China apresenta-se como um Perturbador Silencioso do Entorno Estratégico Brasileiro, por meio da “Pequena Estratégia” de Cooperação Sul-Sul e da vertente marítima da One Belt One Road Initiative. Considerada um ator global, a China valoriza os “cinco princípios da coexistência pacífica”: respeito mútuo pela integridade e soberania territorial uns dos outros; não agressão mútua; não interferência mútua nos assuntos internos uns dos outros; igualdade e benefício mútuo; e coexistência pacífica. Sua “Grande Estratégia” une a dissuasão, por meio de uma Força Naval de Águas Azuis, com presença no exterior, mas também atua na vertente econômica, financiando obras de infraestruturas que apoiam as necessidades logísticas chinesas em países hospedeiros. Nesse contexto, a Nigéria se apresenta como um promissor país do Golfo da Guiné, com uma economia baseada na exportação de petróleo e gás, que por razões históricas possui uma liderança natural na Costa Oeste Africana; ademais apresenta uma perspectiva de grande crescimento populacional. No colar de pérolas chinês, a Nigéria foi o primeiro país africano a ter um acordo de parceria com a China, com grandes projetos ferroviários, rodoviários e portuários, como por exemplo a inauguração do Porto de águas profundas de Lekki. O Brasil tem interesses no Golfo da Guiné, principalmente nas importações de petróleo leve da Nigéria, sendo assim, o Brasil possui relações com a Nigéria e contribui para a Segurança Marítima do Golfo da Guiné, participando de Operações conjuntas na Região. Ao Brasil, esse cenário abriga oportunidades, podendo ampliar proeminência e ameaças, obrigando o Poder Naval Brasileiro preparar-se para crises e aumentar a colaboração já existente em espaços marítimos e terrestres africanos, em especial a Nigéria. Desse modo, o presente trabalho, após uma análise das relações da China com a Nigéria, bem como da presença chinesa no Atlântico Sul, apresenta propostas estratégicas para o Poder Marítimo brasileiro na conjuntura atual.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-02-28T22:47:13Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-02-28T22:47:13Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845928
url https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845928
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
publisher.none.fl_str_mv Escola de Guerra Naval (EGN)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
instname:Marinha do Brasil (MB)
instacron:MB
instname_str Marinha do Brasil (MB)
instacron_str MB
institution MB
reponame_str Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
collection Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845928/2/CPEM%202022_BUNHEIRAO.pdf
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845928/3/license.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845928/4/CPEM%202022_BUNHEIRAO.pdf.txt
https://www.repositorio.mar.mil.br/bitstream/ripcmb/845928/5/CPEM%202022_BUNHEIRAO.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 063d6fceba8717cd82d20252e28685eb
8ff7ce654d5215cee2106f3e3b7eb37f
78712959b02f29c613f05fb139af00ca
08d61db1d848c837cf1d3622d96cbb92
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)
repository.mail.fl_str_mv dphdm.repositorio@marinha.mil.br
_version_ 1798310231212556288