Caracterização Morfológica de Escamas (Dentículos Dérmicos) de Tubarões da Formação Pirabas, Pará, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Samantha Florinda Cecim Carvalho de
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Ramos, Maria Inês Feijó
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do MPEG
Texto Completo: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2318
Resumo: A Formação Pirabas (Oligo-Mioceno) é a unidade que melhor representa o Cenozóico marinho brasileiro, por apresentar uma rica assembléia fossílifera constituída de invertebrados, vertebrados e plantas (ACKERMANN, 1976), e que representam ambientes que variam desde transicionais (mangues/lagunas) a marinhos (litorâneo ou de plataforma externa) (GÓES et ai, 1990; ROSSETII; GÓES, 2004). Os vertebrados representam o grupo menos abundante e diverso e estão representados por peixes ósseos e cartilaginosos, mamíferos, répteis e aves. Dentre os peixes, os tubarões estão melhor representados com cerca de 12 táxons descritos até o momento (SANTOS; TRA V ASSOS, 1960; SANTOS; SALGADO, 1971; COSTA, 2005). Devido à constituição cartilaginosa do seu esqueleto, o registro de tubarões restringe-se às partes mais duras do seu corpo como dentes, escamas e espinhos (CAPETTA, 1987). As escamas não são diagnósticas de espécies como os dentes (REIF, 1985), porém podem auxiliar nas interpretações paleoambientais quando as coletas são estratigraficamente controladas. O presente estudo visa à identificação morfológica das escamas de tubarões e suas funções morfodinâmicas colaborando com a interpretação paleoambiental dos depósitos sedimentares da Formação Pirabas. As amostras para o presente estudo foram coletadas na Mina B17, pertencente à CIBRASA/SA, no município de Capanema. Destas foram utilizados 230 g de cada horizonte estratigráfico amostrado (B 1, B1A, B2 e B2A). Das 113 escamas encontradas foram identificados, de acordo com os critérios de Reif (1985),20 morfotipos. O morfotipo mais abundante (CASL), que apresenta a coroa com formato arredondado e superfície lisa, normalmente ocorre nos tubarões de ambiente marinho costeiro associados ao substrato. No presente estudo este morfotipo foi encontrado em todos os níveis amostrados, inferindo, preliminarmente, que a Formação Pirabas nestes horizontes, representa um ambiente deposicional marinho e costeiro.
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spelling 2023-05-17T17:44:49Z2023-05-172023-05-17T17:44:49Z2006-08-03OLIVEIRA, Samantha Florinda Cecim Carvalho de; RAMOS, Maria Inês Feijó. Caracterização Morfológica de Escamas (Dentículos Dérmicos) de Tubarões da Formação Pirabas, Pará, Brasil. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA DO MUSEU GOELDI, 14., 2006, Belém. Livro de Resumos. Belém, MPEG, 2006.https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2318A Formação Pirabas (Oligo-Mioceno) é a unidade que melhor representa o Cenozóico marinho brasileiro, por apresentar uma rica assembléia fossílifera constituída de invertebrados, vertebrados e plantas (ACKERMANN, 1976), e que representam ambientes que variam desde transicionais (mangues/lagunas) a marinhos (litorâneo ou de plataforma externa) (GÓES et ai, 1990; ROSSETII; GÓES, 2004). Os vertebrados representam o grupo menos abundante e diverso e estão representados por peixes ósseos e cartilaginosos, mamíferos, répteis e aves. Dentre os peixes, os tubarões estão melhor representados com cerca de 12 táxons descritos até o momento (SANTOS; TRA V ASSOS, 1960; SANTOS; SALGADO, 1971; COSTA, 2005). Devido à constituição cartilaginosa do seu esqueleto, o registro de tubarões restringe-se às partes mais duras do seu corpo como dentes, escamas e espinhos (CAPETTA, 1987). As escamas não são diagnósticas de espécies como os dentes (REIF, 1985), porém podem auxiliar nas interpretações paleoambientais quando as coletas são estratigraficamente controladas. O presente estudo visa à identificação morfológica das escamas de tubarões e suas funções morfodinâmicas colaborando com a interpretação paleoambiental dos depósitos sedimentares da Formação Pirabas. As amostras para o presente estudo foram coletadas na Mina B17, pertencente à CIBRASA/SA, no município de Capanema. Destas foram utilizados 230 g de cada horizonte estratigráfico amostrado (B 1, B1A, B2 e B2A). Das 113 escamas encontradas foram identificados, de acordo com os critérios de Reif (1985),20 morfotipos. O morfotipo mais abundante (CASL), que apresenta a coroa com formato arredondado e superfície lisa, normalmente ocorre nos tubarões de ambiente marinho costeiro associados ao substrato. No presente estudo este morfotipo foi encontrado em todos os níveis amostrados, inferindo, preliminarmente, que a Formação Pirabas nestes horizontes, representa um ambiente deposicional marinho e costeiro.The Pirabas Formation (Oligo-Miocene) is the unit that best represents the Brazilian marine Cenozoic because it presents a rich fossil assemblage of invertebrates, vertebrates and plants (ACKERMANN, 1976), representing environments that vary from transitional (mangroves/lagoons) to marine (coastal or outer shelf) (GÓES et al, 1990; ROSSETII; GÓES, 2004). The vertebrates represent the least abundant and diverse group and are represented by bony and cartilaginous fish, mammals, reptiles, and birds. Among fishes, sharks are best represented with about 12 taxa described so far (SANTOS; TRA V ASSOS, 1960; SANTOS; SALGADO, 1971; COSTA, 2005). Due to the cartilaginous constitution of their skeletons, the record of sharks is restricted to the hardest parts of their bodies, such as teeth, scales and spines (CAPETTA, 1987). Scales are not as diagnostic of species as teeth (REIF, 1985), but can assist in paleoenvironmental interpretations when collections are stratigraphically controlled. The present study aims at the morphological identification of shark scales and their morphodynamic functions contributing to the paleoenvironmental interpretation of the sedimentary deposits of the Pirabas Formation. The samples for the present study were collected at Mine B17, belonging to CIBRASA/SA, in the municipality of Capanema. Of these, 230 g of each stratigraphic horizon sampled (B 1, B1A, B2 and B2A) were used. From the 113 scales found, 20 morphotypes were identified according to Reif's criteria (1985). The most abundant morphotype (CASL), which presents the crown with a rounded shape and smooth surface, normally occurs in sharks from coastal marine environments associated with the substrate. In the present study this morphotype was found in all sampled levels, inferring, preliminarily, that the Pirabas Formation in these horizons, represents a marine and coastal depositional environment.porMuseu Paraense Emílio GoeldiMPEGBrasilCaracterização Morfológica de Escamas (Dentículos Dérmicos) de Tubarões da Formação Pirabas, Pará, BrasilCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::PALEONTOLOGIA ESTRATIGRAFICADentículos DérmicosOligo-MiocenoCenozóico marinhoCaracterização Morfológica de Escamas (Dentículos Dérmicos) de Tubarões da Formação Pirabas, Pará, BrasilMorphological Characterization of Scales (Dermal Denticles) of Sharks from the Pirabas Formation, Pará, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectOliveira, Samantha Florinda Cecim Carvalho deRamos, Maria Inês Feijóinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional do MPEGinstname:Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)instacron:MPEGORIGINAL16.CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA.pdf16.CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA.pdfapplication/pdf428172https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2318/1/16.CARACTERIZA%c3%87%c3%83O%20MORFOL%c3%93GICA.pdf9a0c8dbb8386dd6c167c4c9f70adb17bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1748https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2318/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXT16.CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA.pdf.txt16.CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA.pdf.txtExtracted texttext/plain2263https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2318/3/16.CARACTERIZA%c3%87%c3%83O%20MORFOL%c3%93GICA.pdf.txt464681afd5f4f314a99973f1aedef55dMD53THUMBNAIL16.CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA.pdf.jpg16.CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1609https://repositorio.museu-goeldi.br/bitstream/mgoeldi/2318/4/16.CARACTERIZA%c3%87%c3%83O%20MORFOL%c3%93GICA.pdf.jpgf8f83d8b5d1c7893278f8f2b95d43915MD54mgoeldi/23182023-05-18 03:01:08.903oai:repositorio.museu-goeldi.br:mgoeldi/2318Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório ComumONGhttp://repositorio.museu-goeldi.br/oai/requestopendoar:2023-05-18T06:01:08Repositório Institucional do MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)false
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