Fatores Associados à não Adesão ao Tratamento Medicamentoso de Hipertensos em uma Cidade do Interior do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) |
Texto Completo: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4184 |
Resumo: | Mestrado em Atenção à Saúde) – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2016. Trata-se de um estudo transversal analítico com o objetivo de analisar os fatores associados à não-adesão ao tratamento medicamentoso de pessoas com hipertensão, atendidas em um serviço de referência, em um dos municípios da microrregião do Sudoeste de Goiás, Brasil. A casuística foi de 249 pessoas, com idade de 18 anos ou mais e com diagnóstico de hipertensão arterial, confirmado há pelo menos um ano. A avaliação da adesão foi realizada por meio da Escala de Adesão Terapêutica de Morisky de 8 itens. Os dados foram coletados de dezembro de 2014 a agosto de 2015, por meio de análise de prontuário e entrevistas individuais e estruturadas. Procedeu-se a análise descritiva das variáveis relacionadas à condição socioeconômica, de saúde, à interação com a equipe de profissionais e ao sistema de saúde, ao tratamento medicamentoso. Para identificar os fatores associados à não adesão, foi realizada a análise de regressão logística do tipo uni e multivariada. Na análise de regressão logística multivariada, foram utilizadas somente as variáveis independentes que apresentaram p<0,2 na análise univariada. A média da idade foi de 60,5±11,09. A maioria era do sexo feminino, 73,9% cursaram até o ensino fundamental, 42,2% trabalhavam, 49,4% pertenciam a classe C e 69,8% possuíam companheiro(a). Evidenciou-se que 72,7% foram diagnosticados há mais de 10 anos e 49,8% estavam com a pressão arterial não controlada. Os anti-hipertensivos mais prescritos foram a hidroclorotiazida e losartana. A média do número de medicamentos e de comprimidos utilizados foi de 2,8 e 4,12, respectivamente. A prevalência de não adesão foi de 63,4%. Verificou-se a associação da não adesão com a presença de efeitos indesejados (OR=5,54; IC95%: 1,91 – 16,05), a interrupção do tratamento pelos efeitos indesejados (OR=2,37; IC95%: 1,29 – 4,36). Os resultados indicaram alta prevalência de não adesão, que esteve associada a fatores relacionados ao tratamento medicamentoso. |
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Fatores Associados à não Adesão ao Tratamento Medicamentoso de Hipertensos em uma Cidade do Interior do BrasilHipertensão; Adesão à medicação; Autorrelato.Hypertension; Medication Adherence; Self-report.CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMMestrado em Atenção à Saúde) – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2016. Trata-se de um estudo transversal analítico com o objetivo de analisar os fatores associados à não-adesão ao tratamento medicamentoso de pessoas com hipertensão, atendidas em um serviço de referência, em um dos municípios da microrregião do Sudoeste de Goiás, Brasil. A casuística foi de 249 pessoas, com idade de 18 anos ou mais e com diagnóstico de hipertensão arterial, confirmado há pelo menos um ano. A avaliação da adesão foi realizada por meio da Escala de Adesão Terapêutica de Morisky de 8 itens. Os dados foram coletados de dezembro de 2014 a agosto de 2015, por meio de análise de prontuário e entrevistas individuais e estruturadas. Procedeu-se a análise descritiva das variáveis relacionadas à condição socioeconômica, de saúde, à interação com a equipe de profissionais e ao sistema de saúde, ao tratamento medicamentoso. Para identificar os fatores associados à não adesão, foi realizada a análise de regressão logística do tipo uni e multivariada. Na análise de regressão logística multivariada, foram utilizadas somente as variáveis independentes que apresentaram p<0,2 na análise univariada. A média da idade foi de 60,5±11,09. A maioria era do sexo feminino, 73,9% cursaram até o ensino fundamental, 42,2% trabalhavam, 49,4% pertenciam a classe C e 69,8% possuíam companheiro(a). Evidenciou-se que 72,7% foram diagnosticados há mais de 10 anos e 49,8% estavam com a pressão arterial não controlada. Os anti-hipertensivos mais prescritos foram a hidroclorotiazida e losartana. A média do número de medicamentos e de comprimidos utilizados foi de 2,8 e 4,12, respectivamente. A prevalência de não adesão foi de 63,4%. Verificou-se a associação da não adesão com a presença de efeitos indesejados (OR=5,54; IC95%: 1,91 – 16,05), a interrupção do tratamento pelos efeitos indesejados (OR=2,37; IC95%: 1,29 – 4,36). Os resultados indicaram alta prevalência de não adesão, que esteve associada a fatores relacionados ao tratamento medicamentoso.This is an analytical cross-sectional study conducted to identify the factors associated with non-adherence to drug therapy in hypertensive patients cared for at a reference service in a town belonging to the microregion of Southwestern Goiás, Brazil. The case-by-case assessment involved 249 people, aged 18 and older, with a confirmed high blood pressure diagnosis for at least a year. Treatment adherence was assessed using the eight-item Morisky Medication Adherence Scale (MMAS-8). The data were collected from December 2014 to August 2015 through analysis of medical records in addition to individual and structured interviews, followed by a descriptive analysis of the variables related to the patients’ socioeconomic status, health, interaction with the staff and health care system, drug therapy, as well as variables related to the patients. In order to identify the factors associated with non-adherence to drug therapy, a univariate logistic regression analysis was conducted. All the independent variables that presented p<0.2 on the univariate analysis entered into a multivariate logistic regression analysis. The average age was 60.5 ± 11.09. The majority were females, 73.9% were not educated beyond elementary school, 42.2% were employed, 49.4% were working class individuals and 69.8% had a partner. The study demonstrated that 72.7% were diagnosed over 10 years ago and 49.8% presented ucontrolled blood pressure. The antihypertensive drugs most commonly prescribed were hydrochlorothiazide and losartan. The average amount of pills taken was 2.18 and 4.12, respectively. Prevalence of non-adherence was 63,4%. The factors that remained associated with nonadherence were: undesired effects (OR=5,54; IC95%: 1,91 – 16,05) and suspension of treatment due to these undesired effects (OR=2,37; IC95%: 1,29 – 4,36). The results indicate high prevalence of nonadherence, which was associated with drug therapy factors.Pontifícia Universidade Católica de GoiásEscola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de EnfermagemBrasilPUC GoiásPrograma de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à SaúdeVila, Vanessa da Silva Carvalhohttp://lattes.cnpq.br/5146388704821838Sousa, Ana Luiza Limahttp://lattes.cnpq.br/6578713509935374Vitorino, Priscila Valverde de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/1815619227221108Queiroz, Débora Penélope de Carvalho2019-04-15T20:13:24Z2016-02-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfQueiroz, Débora Penélope de Carvalho. Fatores Associados à não Adesão ao Tratamento Medicamentoso de Hipertensos em uma Cidade do Interior do Brasil. 2016. 88 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia-GO.http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4184porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC_GO2019-04-16T04:00:36Zoai:ambar:tede/4184Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucgoias.edu.br:8080/http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/oai/requesttede@pucgoias.edu.br||tede@pucgoias.edu.bropendoar:65932019-04-16T04:00:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false |
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