CARACTERÍSTICAS CINEMÁTICAS E DINAMOMÉTRICAS DA MARCHA DE CRIANÇAS EM AMBIENTE AQUÁTICO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Calado Carneiro, Letícia
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Haupenthal, Alessandro, Schütz, Gustavo Ricardo, Vieira de Souza, Patrícia, Silva Tavares, Graziela Morgana, Roesler, Helio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fisioterapia em Movimento
Texto Completo: https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/19475
Resumo: INTRODUÇÃO: O ambiente aquático é utilizado como recurso terapêutico, embora pouco se saiba sobre as alterações que a água causa nas características biomecânicas da marcha de crianças. OBJETIVO: Este estudo objetivou analisar as características cinemáticas e dinamométricas da marcha de crianças no ambiente aquático. METODOLOGIA: Após aprovação do comitê de ética, foram selecionadas aleatoriamente três crianças que não apresentassem comprometimento na marcha. As crianças caminharam dentro da piscina do CEFID/UDESC com nível de imersão na altura do osso esterno. Os dados cinemáticos foram obtidos através de uma câmera filmadora, que estava dentro de uma caixa estanque. Os dados dinamométricos foram coletados através de plataformas subaquáticas posicionadas numa passarela com 5 metros de comprimento. As crianças realizaram 12 passagens válidas em velocidade autosselecionada. Para a análise dos dados foi utilizada estatística descritiva. RESULTADOS: A amplitude de movimento média do tornozelo foi 17 graus e do joelho 60 graus. Os valores das variáveis foram (média±desvio-padrão): 0,47±0,10(m/ s) para velocidade; 0,88±0,27(m) para comprimento do passo; 1,23±0,05(s) para tempo de apoio; 0,16±0,03(s) para tempo de apoio duplo; 0,31±0,05(N/PC) para primeiro pico de força vertical; 0,19±0,04(N/PC) para pico mínimo de força vertical; 0,29±0,05(N/PC) para segundo pico de ISSN 0103-5150 Fisioter. Mov., Curitiba, v. 22, n. 3, p. 427-438, jul./set. 2009 ©Fisioterapia em Movimento Fisioter Mov. 2009 jul/set;22(3):427-438 428 Carneiro LC, Haupenthal A, Schütz GR, Souza PV, Tavares GMS, Roesler H. Fisioter Mov. 2009 jul/set;22(3):427-438 força vertical; 0,10±0,02(N/PC) para pico positivo de força ântero-posterior. CONCLUSÃO: Verificou-se que as maiores alterações aconteceram durante a fase de contato inicial. A velocidade e o duplo apoio diminuíram no ambiente aquático e o comprimento do passo aumentou. As componentes da força de reação do solo diminuíram e a componente ântero-posterior não apresentou o pico negativo.
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