[en] POPULISM IN BRAZIL FROM 1945 TO 1964: THE INTERPRETATIONS MADE BY THE SCHOOL OF SOCIOLOGY OF THE SÃO PAULO UNIVERSITY, BY THE ISEB, AND BY THE LIBERAL ECONOMIC THOUGHT

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LEO POSTERNAK
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da PUC-RIO (Projeto Maxwell)
Texto Completo: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12278@1
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http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12278
Resumo: [pt] O pensamento social brasileiro procurou, ao longo do século passado, compreender os processos de mudança no país, especialmente na relação entre o Estado e a sociedade. Nesse sentido, o fenômeno do populismo ganhou destaque por conta de suas implicações no processo eleitoral, na renovação de lideranças políticas, ou mesmo nas finanças públicas. Este trabalho procurou discutir as interpretações sobre as manifestações populistas no período de 1945 a 1964, oferecidas pela Escola de Sociologia da Universidade de São Paulo, pelo Instituto Superior de Estudos Brasileiros, e por representantes do pensamento econômico liberal. Foi possível verificar que as contribuições estudadas afirmaram a relevância dos estudos sobre o populismo para a compreensão da política brasileira no período de 1945 a 1964, como também ajudaram na propagação do debate sobre o fenômeno do populismo no mundo público. Entretanto, em razão dos pressupostos teóricos diferentes que fundamentavam suas análises, não foram capazes de contribuir para uma definição precisa do fenômeno aqui estudado. Na Escola de Sociologia da USP destacaram-se o conceito de estado de compromisso, desenvolvido por Weffort, e a busca do entendimento da diminuição da importância da luta de classes no período populista. Por outro lado, os intelectuais do ISEB, que trabalharam sob influência do pensamento cepalino, viam o populismo como uma passagem na evolução da modernização do país, e davam ênfase à preocupação com o nacional desenvolvimentismo. Já os pensadores econômicos liberais se mantinham fiéis ao liberalismo econômico, marcando suas críticas aos governos que não priorizavam o equilíbrio fiscal.
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