Contratransferência e enquadre psicanalítico em Pierre Fédida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia clínica (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652011000200014 |
Resumo: | Objetivamos sublinhar o fecundo e complexo pensamento de Fédida sobre a técnica psicanalítica, tratando da articulação das noções de contratransferência e de enquadre no dispositivo clínico psicanalítico. Sua concepção de contratransferência tem como modelo implícito a relação fictícia mãe-bebê, na qual a mãe é uma receptora capaz de ressonância com o estado psíquico da criança para ativação da linguagem e consequente alívio de seu sofrimento. Ele identifica na contratransferência uma função que regula a "experiência intersubjetiva" analista-paciente e tem a função de para-excitação, que se rege em nível pré-consciente capaz de nomeação. Isso é o que sustenta o enquadre analítico como espaço de potência, que engendra a situação analítica. Destacamos o estilo evocativo da escrita de Fédida, que mobiliza o pensar e o insigth, próprio da metapsicologia freudiana. Desse modo, suas elaborações contribuem, significativamente, para maior compreensão da psicoterapia psicanalítica. |
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