Modernity for whom?: the black people and the paulistana urbe.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Sheila Alice Gomes da
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: de Leão Esteves, Felipe Eugênio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Oficina do Historiador
Texto Completo: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/23987
Resumo: This paper establishes a context from the migration field processes for urban territory, with the black groups actors and immigrants, especially Italians to reflect on the processes of urbanization in São Paulo. Guided by an elitist and Eurocentric modernity character, printed - in the second half of the nineteenth century and the first decades of the twentieth century - in the central areas of the metropolis, it leads us to identify consequences of the presence of black groups inhabiting their regions. On behalf of a civilizational project based on the European projection beautification and progress, carried forward by an incipient urban bourgeoisie, hygienic actions of extreme violence and expelled segregate such populations. So we ask: Modernity for whom? More than a city seeking a pseudo development, his ideal was white, European, there was space for blacks. The sought modernity became selective and discriminatory, a materialized movement in the urban fabric that highlighted a privilege at the expense of others invisibility.
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spelling Modernity for whom?: the black people and the paulistana urbe.Modernidade para quem?: o negro e a urbe paulistanaModernity. City of São Paulo. Black groups and urbanization.ModernidadeCidade de São PauloGrupos negros e urbanização.This paper establishes a context from the migration field processes for urban territory, with the black groups actors and immigrants, especially Italians to reflect on the processes of urbanization in São Paulo. Guided by an elitist and Eurocentric modernity character, printed - in the second half of the nineteenth century and the first decades of the twentieth century - in the central areas of the metropolis, it leads us to identify consequences of the presence of black groups inhabiting their regions. On behalf of a civilizational project based on the European projection beautification and progress, carried forward by an incipient urban bourgeoisie, hygienic actions of extreme violence and expelled segregate such populations. So we ask: Modernity for whom? More than a city seeking a pseudo development, his ideal was white, European, there was space for blacks. The sought modernity became selective and discriminatory, a materialized movement in the urban fabric that highlighted a privilege at the expense of others invisibility.Resultado das discussões engendradas para a composição da dissertação de mestrado intitulada: “Negros em Guaianases: Cultura e Memória”, o presente artigo estabelece uma contextualização a partir dos processos migratórios do campo para o território urbano, tendo como atores grupos negros e imigrantes, sobretudo, italianos, para refletir sobre os processos de urbanização da cidade de São Paulo. Pautados numa modernidade elitista e de caráter eurocêntrica, impressa - na segunda metade do século XIX e nas primeiras décadas do século XX - nos territórios centrais da urbe, nos leva a identificar consequências sobre a presença dos grupos negros que habitavam as respectivas regiões. Em nome de um projeto civilizatório baseado na projeção europeia de embelezamento e de progresso, levado a frente por uma incipiente burguesia urbana, ações higiênicas de extrema violência expulsaram e segregaram tais populações. Logo, pergunta-se: Modernidade para quem? Mais do que uma cidade buscando um pseudo desenvolvimento, seu ideal era branco, europeu, não havia espaços para os negros. A modernidade buscada se fez seletiva e discriminatória, num movimento materializado no tecido urbano que destacou privilégios de uns a custa da invisibilidade de outros.Editora da PUCRS - ediPUCRS2018-07-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/2398710.15448/2178-3748.2018.1.23987Oficina do Historiador; Vol. 11 No. 1 (2018); 5-20Oficina do Historiador; Vol. 11 Núm. 1 (2018); 5-20Oficina do Historiador; v. 11 n. 1 (2018); 5-202178-374810.15448/2178-3748.2018.1reponame:Oficina do Historiadorinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSporhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/23987/17066Copyright (c) 2018 Oficina do Historiadorinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Sheila Alice Gomes dade Leão Esteves, Felipe Eugênio2018-07-31T14:33:20Zoai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/23987Revistahttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriadorPRIhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/oai||tatyana.maia@pucrs.br2178-37482178-3748opendoar:2018-07-31T14:33:20Oficina do Historiador - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false
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