O OFÍCIO DE VENDER O QUE SE AMA? AS NARRATIVAS DE DONOS DE SEBOS EM PELOTAS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Oficina do Historiador |
Texto Completo: | https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/19073 |
Resumo: | Este trabalho pretende problematizar a memória construída pelos donos de sebos na cidade de Pelotas. Sebo é o nome atribuído as lojas de vendas de livros, discos (LP’s) e quadrinhos usados, porém a origem do termo é de difícil definição (BRITO, 1991). Utilizando a metodologia da História Oral Temática (PORTELLI, 1997) realizamos entrevistas nas quais os narradores compartilharam a sua memória sobre o seu ofício, sua origem e sua importância social para a cidade. Ao total foram 4 narradores, donos e fundadores dos maiores sebos da cidade de Pelotas. Pretendemos problematizar a experiência (THOMPSON, 1991) diferenciada que cada narrador possui sobre o seu ofício. Muitos se consideram bibliófilos (colecionadores de obras raras e valiosas) e para isso recorrem à venda de obras “menores” para que possam adquiri-las; outros apenas tratam seu trabalho como um negócio; e ainda há quem classifique o seu trabalho como essencial para a disseminação da leitura na cidade. Nosso objetivo neste trabalhão é compreender a construção dessa memória e a formação de identidade em relação a esse ofício (CANDAU, 2011), bem como a representação (CHARTIER, 1991) que estes narradores fazem de sua inserção na sociedade, o seu papel social. Para muito desses narradores, a metade final do século XX foi definidora para que hoje a demanda por sebos na cidade seja cada vez maior. Porém, nosso objetivo é compreender as narrativas sobre a origem desse ofício, bem como compreender a sua relação para com os objetos vendidos, se há ou não uma relação comercial e/ou afetiva para com os livros e quadrinhos, bem como problematizar a sua memória sobre o seu papel social na disseminação da leitura em Pelotas. |
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O OFÍCIO DE VENDER O QUE SE AMA? AS NARRATIVAS DE DONOS DE SEBOS EM PELOTASTrabalho. Memória. História Oral. Sebo. Identidade.Este trabalho pretende problematizar a memória construída pelos donos de sebos na cidade de Pelotas. Sebo é o nome atribuído as lojas de vendas de livros, discos (LP’s) e quadrinhos usados, porém a origem do termo é de difícil definição (BRITO, 1991). Utilizando a metodologia da História Oral Temática (PORTELLI, 1997) realizamos entrevistas nas quais os narradores compartilharam a sua memória sobre o seu ofício, sua origem e sua importância social para a cidade. Ao total foram 4 narradores, donos e fundadores dos maiores sebos da cidade de Pelotas. Pretendemos problematizar a experiência (THOMPSON, 1991) diferenciada que cada narrador possui sobre o seu ofício. Muitos se consideram bibliófilos (colecionadores de obras raras e valiosas) e para isso recorrem à venda de obras “menores” para que possam adquiri-las; outros apenas tratam seu trabalho como um negócio; e ainda há quem classifique o seu trabalho como essencial para a disseminação da leitura na cidade. Nosso objetivo neste trabalhão é compreender a construção dessa memória e a formação de identidade em relação a esse ofício (CANDAU, 2011), bem como a representação (CHARTIER, 1991) que estes narradores fazem de sua inserção na sociedade, o seu papel social. Para muito desses narradores, a metade final do século XX foi definidora para que hoje a demanda por sebos na cidade seja cada vez maior. Porém, nosso objetivo é compreender as narrativas sobre a origem desse ofício, bem como compreender a sua relação para com os objetos vendidos, se há ou não uma relação comercial e/ou afetiva para com os livros e quadrinhos, bem como problematizar a sua memória sobre o seu papel social na disseminação da leitura em Pelotas.Editora da PUCRS - ediPUCRS2014-10-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/19073Oficina do Historiador; 2014: Suplemento Especial - I Encontro de Pesquisas Históricas - PUCRS (EPHIS); 826-841Oficina do Historiador; 2014: Suplemento Especial - I Encontro de Pesquisas Históricas - PUCRS (EPHIS); 826-841Oficina do Historiador; 2014: Suplemento Especial - I Encontro de Pesquisas Históricas - PUCRS (EPHIS); 826-8412178-3748reponame:Oficina do Historiadorinstname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)instacron:PUC_RSporhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/19073/12132Neto, Mario MarcelloIenczak, Paulo Renato Souzainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-03-07T14:00:03Zoai:ojs.revistaseletronicas.pucrs.br:article/19073Revistahttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriadorPRIhttps://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/oai||tatyana.maia@pucrs.br2178-37482178-3748opendoar:2018-03-07T14:00:03Oficina do Historiador - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)false |
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