Uma comparação entre a economia comportamental e a psicanálise na crítica aos pressupostos comportamentais da economia neoclássica

• Autor(a) principal: Lopes, Douglas Gomes Mingues
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/28914
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Psicologia econômica; Economia comportamental; Psicanálise; Racionalidade limitada; Comportamento econômico

Este trabalho tem origem na percepção de que a teoria econômica dominante em nossos tempos, a neoclássica, tem como fundamento alguns pressupostos comportamentais que são considerados pouco realistas quando observados pelas diversas linhas teóricas da psicologia. Desse modo, o trabalho tem como objetivo realizar uma comparação entre as críticas a tais pressupostos comportamentais que podemos depreender de duas linhas teóricas da psicologia – uma já consagrada na interdisciplinaridade com a economia, a economia comportamental, e outra ainda pouco presente no diálogo entre essas duas disciplinas, a psicanálise – e, consequentemente, analisar o papel que essas duas linhas teóricas têm no desenvolvimento de uma nova teoria e prática econômica. Para isso, no primeiro capítulo, foi realizada uma introdução sobre as aproximações entre psicologia e economia. No segundo capítulo, foram apresentados os autores utilizados e os motivos pelos quais foram escolhidos. No terceiro capítulo, foi analisado o desenvolvimento da teoria econômica sob a influência da concepção utilitarista de homem, os pressupostos comportamentais que fundam a economia neoclássica, a concepção da racionalidade ilimitada, as implicações práticas de uma teoria baseada em tais pressupostos e o embate entre teorias ortodoxas e heterodoxas. No quarto capítulo, foi apresentada a contribuição da economia comportamental para a crítica à economia neoclássica. No quinto capítulo, discute-se a crítica à concepção de racionalidade ilimitada que podemos depreender da obra de Freud. No sexto capítulo, é discutido o papel da economia comportamental e da psicanálise, com suas aproximações e diferenças, na construção de uma nova economia e são apontados alguns caminhos para pesquisas futuras. E, finalmente, no sétimo capítulo são realizadas algumas considerações finais sobre o resultado do trabalho, sua importância e suas limitações