Efeito do ultrassom associado a exercício em osteoartrite de joelho

• Autor(a) principal: Silva, Marissia Mendonça da
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/30237
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL; Osteoartrite; Ultrassom

"Introdução: A osteoartrite (OA) é uma doença articular crônica, progressiva e degenerativa que afeta principalmente a cartilagem articular. Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar o efeito de dois modos do uso do ultrassom, isto é, contínuo e pulsado associado a exercícios na redução dos sintomas, mobilidade articular, força muscular, e qualidade de vida dos pacientes com osteoartrite de joelhos. Método: Participaram da amostra 22 sujeitos, com idade entre 55 e 75 anos, com grau 2-4 de OA de joelhos. Foram divididos em dois grupos: Ultrassom Contínuo (USC= frequência de 1 MHz, intensidade de 1,5 w/cm2 , associado a exercícios) e Ultrassom Pulsado (USP= frequência de 1 MHz, intensidade de 2,5 w/cm2 , 25%, associado a exercícios). O US contínuo ou pulsado foi aplicado nas três primeiras semanas isoladamente e associado a exercícios nas quatro semanas seguintes, também três vezes por semana. Os pacientes inclusos no estudo foram avaliados antes de iniciar o tratamento (AV1), após a aplicação do US (AV2) e depois da aplicação do US associado com o exercício (AV3). A dor foi avaliada com a Escala Visual Analógica (EVA), amplitude de movimento com goniômetro, força muscular com dinamômetro, funcionalidade com a Lequesne, a mobilidade pela Timed Get Up and Go (TGUG) e a qualidade de vida com a Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis (WOMAC). Para as análises intragrupos foi utilizado o teste não paramétrico de Wilcoxon e para as análises intergrupos o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Foi considerado um nível de significância de 5%. Resultados: Na análise intragrupo, do Grupo USC apresentou melhora significativa na dor (p=0,004), mobilidade (p=0,009), amplitude de movimento (p=0,004), força muscular (p=0,009), qualidade de vida, nas variáveis de WOM-dor (p=0,006), WOM-função (p=0,004) e WOMtotal (p=0,004) e funcionalidade (p=0,006). O Grupo USP apresentou melhora significativa na dor (p=0,008), mobilidade (p=0,006), amplitude de movimento (p=0,025), força muscular (p=0,014), qualidade de vida, nas variáveis de WOMdor (p=0,006), WOM- rigidez (p=0,08) e WOM- total (p=0,008) e funcionalidade (p=0,013). Na análise intergrupo foi constatada diferença entre os grupos na comparação das avaliações 1x2, nas variáveis amplitude de movimento (p=0,033), WOM-dor (p=0,023), WOM-total (p=0,033) e funcionalidade (p=0,016), evidenciando melhora no grupo USC. Houve também diferença estatisticamente significante entre os grupos na comparação das avaliações 1x3 nas variáveis WOM-dor (p=0,013), WOM-função (p=0,006), WOM-total (p=0,007) e funcionalidade (p=0,030, também evidenciando melhora no grupo USC. Conclusão: Este estudo mostra que a associação do USC a exercícios foi efetiva na melhora da dor, amplitude de movimento, função e qualidade de vida em pacientes com OA de joelho. Este tipo de intervenção se mostrou mais efetiva quando comparada a associação do USP a exercícios. Conclui-se assim, que o ultrassom contínuo associado a exercícios é efetivo no tratamento de pacientes com OA de joelho"