Feminilidade e a depressão pós-parto

• Autor(a) principal: Santos, Katia Silene Saquete dos
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/34626
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Feminilidade; Depressão pós-parto; Interação mãe-bebê; Feminilidade; Depressão pós-parto; Interação mãe-bebê

Esse trabalho tem como objetivo evidenciar os fenômenos que ocorrem em uma gravidez, parto e puerpério, além de apresentar as principais dificuldades de lidar com o bebê real e não o idealizado – tendo como foco a depressão pós-parto. Inicialmente, haverá uma abordagem teórica sobre os obstáculos diários, tais como: recusa da igualdade de direitos, preconceitos profissionais e/ou sociais, entre outros, sofridos pela mulher, os quais não têm sido impeditivos para que ela busque ter seus direitos respeitados, tanto no âmbito social quanto no sexual. Não bastando isso, ela se desafia, ainda mais, ao lidar com a árdua decisão sobre escolher ser mãe ou não. E, ao fazer essa escolha, questiona-se sobre como administrar seu tempo, sem se anular como mulher. Nesse sentido, os estudos foram baseados em uma vasta bibliografia de conceituados autores psicanalíticos e referidos pesquisadores, possibilitando uma reflexão teórica sobre o tema no período gestacional, na maternidade e na relação inicial da mãe com o bebê. Mediante essa análise, poder-se-á constatar que muitos teóricos identificam que, nesse período, a mulher retorna a um estado arcaico, inconsciente, sendo marcada pela ambivalência dos sentimentos opostos amor e ódio, acarretando na depressão pós-parto e suas especificidades, principalmente no que tange à falta de apoio tanto familiar quanto social, reforçando a falta de importância dada a essa “doença” tão atual e tão pouca respeitada como séria