Conhecimento da equipe de enfermagem sobre a violência obstétrica de um hospital escola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bigoli, Gislaine Piedade
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Moura, Lilian Andressa de Oliveira
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/31980
Resumo: Introduction: The obstetric violence is a term used to define the realization of unnecessary interventions in the period in which the pregnant woman is vulnerable by the gravidic state in the hospital environment, at the time of parturition. In this sense, obstetric violence is violent treatment involving abuse of medicalization and mechanical maneuvers that end up modifying the process of parturition in which they change the physiological processes to a pathological condition. This practice ends up leading to the loss of the patient's autonomy and her ability to decide freely about her body. Objective: To recognize the perception of the nursing staff about obstetric violence in the care of parturients in a teaching hospital and to analyze the responses of professionals about the situations experienced, identifying what knowledge the nursing staff has. Method: A descriptive study, with a qualitative approach, carried out in the maternity ward of the Hospital Santa Lucinda - SP. Participated in the research 22 nursing professionals, all female, who work in the reception, prepartum, obstetric center, postpartum and rooming-in, for which a questionnaire with guiding questions was applied; the results were organized and analyzed by the method in Bardin's Content Analysis. Three categories were constructed: Recognition of the various forms of obstetric violence by the nursing team, Unawareness of pregnant and parturient women about obstetric violence and the indignation of professionals in the face of obstetric violence. Results: The professionals recognize the different forms of obstetric violence, whether by inappropriate obstetric maneuvers and without the consent of the pregnant woman or even terms and embarrassing words, they identify that parturients are unaware of forms of obstetric violence, because they are experiencing moments of great commotion, considering these acts as something common. They also point to indignation at the discomfort and the lack of laws to support them, besides the fear of losing their jobs. Conclusion: The nursing team recognizes obstetric violence; however, there is a need for pregnant women to also have this knowledge, because they do not know that they have autonomy in their decisions and do not know their rights and end up being victims for not recognizing the acts practiced against them as obstetric violence
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In this sense, obstetric violence is violent treatment involving abuse of medicalization and mechanical maneuvers that end up modifying the process of parturition in which they change the physiological processes to a pathological condition. This practice ends up leading to the loss of the patient's autonomy and her ability to decide freely about her body. Objective: To recognize the perception of the nursing staff about obstetric violence in the care of parturients in a teaching hospital and to analyze the responses of professionals about the situations experienced, identifying what knowledge the nursing staff has. Method: A descriptive study, with a qualitative approach, carried out in the maternity ward of the Hospital Santa Lucinda - SP. Participated in the research 22 nursing professionals, all female, who work in the reception, prepartum, obstetric center, postpartum and rooming-in, for which a questionnaire with guiding questions was applied; the results were organized and analyzed by the method in Bardin's Content Analysis. Three categories were constructed: Recognition of the various forms of obstetric violence by the nursing team, Unawareness of pregnant and parturient women about obstetric violence and the indignation of professionals in the face of obstetric violence. Results: The professionals recognize the different forms of obstetric violence, whether by inappropriate obstetric maneuvers and without the consent of the pregnant woman or even terms and embarrassing words, they identify that parturients are unaware of forms of obstetric violence, because they are experiencing moments of great commotion, considering these acts as something common. They also point to indignation at the discomfort and the lack of laws to support them, besides the fear of losing their jobs. Conclusion: The nursing team recognizes obstetric violence; however, there is a need for pregnant women to also have this knowledge, because they do not know that they have autonomy in their decisions and do not know their rights and end up being victims for not recognizing the acts practiced against them as obstetric violenceIntrodução: A violência obstétrica é um termo utilizado para definir a realização de intervenções desnecessárias no período em que a gestante se encontra vulnerável pelo estado gravídico no ambiente hospitalar, no momento da parturição. Nesse sentido, a violência obstétrica é o tratamento violento, envolvendo abuso de medicalização e manobras mecânicas que acabam modificando o processo de parturição no qual alteram os processos fisiológicos para uma condição patológica. Essa prática acaba acarretando a perda de autonomia da paciente e na capacidade de decidir livremente sobre seu corpo. Objetivo: Reconhecer a percepção da equipe de enfermagem sobre a violência obstétrica no atendimento a parturientes de um hospital escola e analisar as respostas das profissionais sobre as situações vivenciadas, identificando quais são os conhecimentos que a equipe de enfermagem possuem. Método: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado na maternidade do Hospital Santa Lucinda - SP. Participaram da pesquisa 22 profissionais de enfermagem, todas do sexo feminino, que atuam no acolhimento, pré-parto, centro obstétrico, pós-parto e alojamento conjunto, para as quais foram aplicadas um questionário com questões norteadoras; os resultados foram organizados e analisados pelo método na Análise de Conteúdo de Bardin. Foram construídas três categorias: Reconhecimento das diversas formas de violência obstétrica pela equipe de enfermagem, Desconhecimento das gestantes e parturientes sobre a violência obstétrica e a indignação das profissionais diante de uma violência obstétrica. Resultados: As profissionais reconhecem as diferentes formas da violência obstétrica, sejam por manobras obstétricas inadequadas e sem o consentimento da gestante ou até termos e palavras constrangedoras, identificam que as parturientes desconhecem formas de violência obstétrica, pois estão vivenciando momentos de grande comoção, considerando esses atos como algo comum. Apontam também indignação diante do desconforto e o posicionamento por falta de leis para respaldar, além do medo de perderem seus empregos. Conclusão: A equipe de enfermagem reconhece a violência obstétrica, no entanto existe a necessidade de as gestantes também terem tal conhecimento, pois elas não sabem que possuem autonomia em suas decisões e não conhecem seus direitos e acabam sendo vítimas por não reconhecerem os atos praticados contra elas, como uma violência obstétricaporPontifícia Universidade Católica de São PauloGraduação em EnfermagemPUC-SPBrasilFaculdade de Ciências Médicas e da SaúdeCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMEnfermagemObstetríciaPartoViolência obstétricaDireitos reprodutivosNursingObstetricsChildbirthObstetric ViolenceReproductive RightsConhecimento da equipe de enfermagem sobre a violência obstétrica de um hospital escolainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SPinstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPORIGINALTCC Lilian Moura e Gislaine Bigoli_Gislaine Piedade Big.pdfapplication/pdf314900https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/31980/1/TCC%20Lilian%20Moura%20e%20Gislaine%20Bigoli_Gislaine%20Piedade%20Big.pdf1fb7a76c151e5a670fa113d67738f1feMD51TEXTTCC Lilian Moura e Gislaine Bigoli_Gislaine Piedade Big.pdf.txtTCC Lilian Moura e Gislaine Bigoli_Gislaine Piedade Big.pdf.txtExtracted texttext/plain54314https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/31980/2/TCC%20Lilian%20Moura%20e%20Gislaine%20Bigoli_Gislaine%20Piedade%20Big.pdf.txtf257262484622291897491f0f581600dMD52THUMBNAILTCC Lilian Moura e Gislaine Bigoli_Gislaine Piedade Big.pdf.jpgTCC Lilian Moura e Gislaine Bigoli_Gislaine Piedade Big.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1245https://repositorio.pucsp.br/xmlui/bitstream/handle/31980/3/TCC%20Lilian%20Moura%20e%20Gislaine%20Bigoli_Gislaine%20Piedade%20Big.pdf.jpgaf491ac8e913df61d1c5a8cc5bc3d9ebMD53handle/319802023-03-27 12:36:49.169oai:repositorio.pucsp.br:handle/31980Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://sapientia.pucsp.br/https://sapientia.pucsp.br/oai/requestbngkatende@pucsp.br||rapassi@pucsp.bropendoar:2023-03-27T15:36:49Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false
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