Um, todos, ninguém... as massas no nazismo sob a ótica da psicologia analítica

• Autor(a) principal: Sousa, Gustavo Cerqueira Mendes de
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP
• Texto Completo: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/29028
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; Psicologia analítica; Nazismo; Massas; Mal; Alteridade

O presente trabalho tem por objetivo analisar os fatores que conduziram as massas à adesão ao Nacional-Socialismo na Alemanha no início do século XX, assim como introduzir uma reflexão acerca dos significados que o nazismo comporta na contemporaneidade. Na primeira parte do trabalho é apresentado o contexto social, político e econômico do país, com o intuito de identificar o cenário histórico sobre o qual se assentou o nascimento do movimento nacional-socialista. Na seqüência, o foco é a investigação dos motivos e disposições psicológicas das massas que culminaram na recepção voluntária de uma nação ao regime nazista, tendo como referencial a Psicologia Analítica desenvolvida por C. G. Jung. Nesta parte, a discussão gira em torno das relações compensatórias na dimensão individual e cultural entre as polaridades consciente e inconsciente. Para a análise proposta, são consideradas as representações do símbolo paterno na cultura alemã, o movimento antissemita e a ideologia de superioridade racial, assim como a perspectiva do processo de individuação contraposta à participação inconsciente na massa. Por fim, são discutidos os impactos do nazismo no pós-guerra e é proposta uma reflexão acerca da noção do Mal do ponto de vista psicológico, articulada com a idéia de alteridade na perspectiva da Psicologia Analítica