Línguas indígenas: 500 anos de descobertas e perdas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada |
Texto Completo: | https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/45596 |
Resumo: | O relativo isolamento da América do Sul e os remotenos de sua ocupação pelo homem tornam provável que as línguas introduzidas neste continente tenham evoluído por um longo tempo - pelo menos 10.000 mil anos - sem nenhum contato significativo com as dos outros continentes, para que eles poderiam ter desenvolvido recursos raros e únicos. O número dessas línguas no momento em que os europeus conheceram os ameríndios há 500 anos é calculado em 1,175 para o território brasileiro. Hoje, as línguas indígenas no Brasil não passam de 180. Portanto, cerca de 1.000 línguas desapareceram como conseqüência da colonização portuguesa. As línguas sobreviventes se enquadram na categoria de línguas ameaçadas, já que a mais populosa delas é falada por apenas 20.000 pessoas. Alguns deles estão à beira da extinção. Por outro lado, pelo menos duas novas línguas surgiram no Brasil a partir de línguas indígenas, a Língua Geral Paulista (já morta) e a Língua Geral Amazônica. |
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Línguas indígenas: 500 anos de descobertas e perdasO relativo isolamento da América do Sul e os remotenos de sua ocupação pelo homem tornam provável que as línguas introduzidas neste continente tenham evoluído por um longo tempo - pelo menos 10.000 mil anos - sem nenhum contato significativo com as dos outros continentes, para que eles poderiam ter desenvolvido recursos raros e únicos. O número dessas línguas no momento em que os europeus conheceram os ameríndios há 500 anos é calculado em 1,175 para o território brasileiro. Hoje, as línguas indígenas no Brasil não passam de 180. Portanto, cerca de 1.000 línguas desapareceram como conseqüência da colonização portuguesa. As línguas sobreviventes se enquadram na categoria de línguas ameaçadas, já que a mais populosa delas é falada por apenas 20.000 pessoas. Alguns deles estão à beira da extinção. Por outro lado, pelo menos duas novas línguas surgiram no Brasil a partir de línguas indígenas, a Língua Geral Paulista (já morta) e a Língua Geral Amazônica.Pontifícia Universidade Católica de São paulo2019-10-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/45596DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada; v. 9 n. 1 (1993)1678-460X0102-4450reponame:DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicadainstname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)instacron:PUC_SPporhttps://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/45596/30129Copyright (c) 2019 DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicadainfo:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues, Aryon Dall'Igna2019-10-21T13:45:35Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/45596Revistahttps://revistas.pucsp.br/deltaPRIhttps://revistas.pucsp.br/index.php/delta/oai||delta@pucsp.br1678-460X1678-460Xopendoar:2019-10-21T13:45:35DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)false |
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