Fractura em modo misto de ligações coladas em madeira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/4371 |
Resumo: | Na presente dissertação de mestrado procuramos avaliar um método directo de identificação das leis coesivas em modo misto, proposto por Högberg (2006), quando aplicado às ligações coladas em madeira. Para o efeito, foi escolhido o ensaio SLB (single leg bending), em virtude da sua facilidade de execução, pese embora o facto deste ensaio ter o inconveniente de não permitir variar a razão de modo misto (GI/GII=1.34). Foram fabricados provetes de madeira de Pinus pinaster, com dois adesivos estruturais: Araldite® 2015 e Prefere 4535. A metodologia de identificação da lei coesiva assenta na determinação da curva de resistência pelo método CBBM (compliance based beam method) e na medição do CTOD (crack tip opening displacement) pela técnica da correlação digital de imagem. Além dos ensaios SLB, foi efectuada uma tentativa de obter as propriedades in situ dos adesivos em tracção (módulo de elasticidade e tensão de rotura), através de ensaios de tracção em juntas topo-a-topo, e em corte (módulo de corte e tensão de rotura ao corte), por intermédio do ensaio de Arcan. Os resultados obtidos permitiram-nos concluir que o método proposto por Högberg (2006), pelo menos quando aplicado às ligações coladas em madeira, apresenta o inconveniente de requerer a identificação prévia das leis coesivas para os modos puros I e II, através de ensaios de fractura independentes. Além disso, no contexto deste trabalho chegamos a uma componente de modo II da lei coesiva que não é fisicamente aceitável. |
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