Bibliotecas escolares: entre o físico e o digital

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lindo, Filipe Tavares Mendes Azevedo da Costa
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.2/10720
Resumo: A biblioteca escolar questiona a sua essência física e a sua atualidade, quando confrontada com a globalização da tendência digital e quase imaterial da informação computadorizada. O próprio conceito de “informação” exige agora uma revisão mais frequente. A aparente liberdade de acesso e produção de informação de alcance universal põe em evidência dilemas éticos ainda mais significativos do que os que já existiram até hoje. A desmaterialização das nossas vidas, afinal, não as purifica, transporta consigo todas as nossas fragilidades humanas. A discussão acerca do papel das bibliotecas escolares na vida digital dos alunos e nas suas literacias produz uma vasta variedade de argumentos e inflama muitas opiniões. Esta discussão engloba conceitos em constante adaptação como; “moderação” ou “censura”; “verdadeiro” ou “falso”; ou “crença” e “ciência”. Para além de qualquer tendência, a biblioteca deve preparar os seus leitores para serem críticos. Também os conceitos tracionais de leitura precisam agora ser revistos, face ao crescimento das leituras em formato multimédia e da adaptação às exigências das novas gerações. A biblioteca deve adotar uma postura aprendente e de permanente atenção ao estudo etnográfico e sociológico das novas gerações, de forma poder oferecer a resposta adequada a novos requisitos. Finalmente, partindo dos inquéritos da Rede de Bibliotecas Escolares aplicados às bibliotecas escolares do distrito de Setúbal, nos anos de 2015 e 2017, encontramos as tendências de opinião dos alunos relativamente ao papel desempenhado pela biblioteca escolar na promoção de conteúdos digitais e na formação para a utilização da Internet ou dos recursos digitais e concluímos que os alunos reconhecem as valências tradicionais da biblioteca e o seu processo delicado de integração no mundo digital.
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