Estudo da autoestima em praticantes de desporto aventura. Contributo para a validação de uma escala de avaliação da autoestima

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Inês Magalhães e Melo Duarte
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/3352
Resumo: Deste modo, a nossa ideia será procurar perceber de que forma a autoestima influência os praticantes de Desporto Aventura. Assim, iremos verificar se as variáveis independentes em estudo (sexo, idade, prática desportiva, modalidade e anos de prática) influenciam os níveis de autoestima dos praticantes. Para avaliar a autoestima global foi utilizado uma versão traduzida e adaptada da escala de Rosenberg (1965) “ Rosenberg Self-Esteem Scale” (RSES). A Amostra é constituída por 477 indivíduos, sendo que 103 praticam BTT, 87 praticam escalada, 87 praticam futebol, 99 praticam ginástica e 105 não praticam qualquer desporto. Relativamente à metodologia, foi efetuada uma análise fatorial exploratória (Principal Axis Factoring) com rotação varimax; foi realizada a análise de consistência interna (α de Cronbach); aplicou-se o teste Pearson (r) para verificar a correlação existente entre as dimensões do modelo; Recorreu-se ao teste t de student, para verificar as diferenças entre dois grupos independentes; por fim utilizamos o teste estatístico paramétrico One Way Anova e posteriormente o teste post-hoc Scheffé para a comparação entre três ou mais grupos. O nível de significância foi mantido em 5% (*p<0.05, ** p<0.01, *** p<0.001). Da análise factorial exploratória, dos dez itens da escala de Rosenberg (1965) “ Rosenberg Self-Esteem Scale” (RSES), e depois da rotação Varimax, foram extraídos seis itens que explicam 60% da variância comum dos dados. Após a análise dos resultados verificámos que existem diferenças estatisticamente significativas entre as variáveis independente (sexo, prática desportiva, anos de prática e modalidade) e as dimensões do modelo (valorização de capacidades próprias e Avaliação de atitudes face a si próprio). Concluímos que os indivíduos praticantes de desporto aventura apresentam elevados níveis de autoestima global quando comparados com o desporto coletivo e individual.
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