The poem's passion in Herberto Helder

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, João Pedro
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.21814/diacritica.594
Resumo: This essay analyses love in Herberto Helder’s poetry, and its erotic conception of the poem: transporting the notion of penetration and fusion to a theory of writing and reading. The love poem defines itself as a violent reconstruction of the loved one, as creation of the muse that inspires writing, in a masturbatory cycle. This removal of the Other is the impossibility of reading, and the incessant incitation to the reader, which will never fully read the poem, and, as such, can continue to read it again and again, continuing to be dominated by this total instant of writing/reading.
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spelling The poem's passion in Herberto HelderA paixão do poema em Herberto HelderHerberto HelderPoesia portuguesa contemporâneaPoesia amorosaHerberto HelderPortuguese contemporary poetryLove poetryThis essay analyses love in Herberto Helder’s poetry, and its erotic conception of the poem: transporting the notion of penetration and fusion to a theory of writing and reading. The love poem defines itself as a violent reconstruction of the loved one, as creation of the muse that inspires writing, in a masturbatory cycle. This removal of the Other is the impossibility of reading, and the incessant incitation to the reader, which will never fully read the poem, and, as such, can continue to read it again and again, continuing to be dominated by this total instant of writing/reading.Este ensaio analisa o amor na poesia de Herberto Helder, e a sua conceção erótica de poema: transpondo a noção de penetração e fusão para uma teoria de escrita e de leitura. O poema amoroso define-se como reconstrução violenta da amada, como criação da musa que inspira a escrita, num ciclo onanístico. Este afastamento do Outro é a impossibilidade da leitura, e a incessante incitação ao leitor, que nunca conseguirá ler totalmente o poema, e assim o pode continuar a reler, continuando a ser dominado por este instante total de escrita/leitura.CEHUM2021-08-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.21814/diacritica.594https://doi.org/10.21814/diacritica.594Diacrítica; Vol. 35 N.º 2 (2021): Estudos em Música – Nos 100 anos do nascimento de Astor Piazzolla (1921 – 1992) e de Fernando Corrêa de Oliveira (1921 – 2004); 115–129Diacrítica; Vol. 35 No. 2 (2021): Music Studies – In commemoration of the 100th anniversary of the birth of Astor Piazzolla (1921 – 1992) and Fernando Corrêa de Oliveira (1921 – 2004); 115–1292183-91740870-896710.21814/diacritica.35.2reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5138https://revistas.uminho.pt/index.php/diacritica/article/view/5138/5668Direitos de Autor (c) 2023 João Pedro Carvalhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho, João Pedro2023-08-04T07:45:38Zoai:journals.uminho.pt:article/5138Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:34:44.477567Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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