Floresta e sociedade: um percurso (1875-2005)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/8039 |
Resumo: | Este texto procurou relacionar os diferentes intervenientes na floresta portuguesa ⎯ os seus proprietários privados e comunitários e ainda o Estado ⎯ com as funções que esperavam dessa mesma floresta ⎯ articulação com os sistemas agrários, produtiva, de lazer e recreio, ambiente e de conservação, simbólica ⎯ e com o resultado global, que foi o aumento da área florestal, a qual, admite-se, pode ter passado de uns 7% a aproximadamente um terço da área do continente português, entre 1875 e 2005. Ao longo do tempo considerado, a relação entre intervenientes, funções esperadas e ampliação da floresta variou, o que levou a delimitar três períodos, 1875-1938, 1938-1974, 1974-2005. Assim, o enorme acréscimo da área de floresta no primeiro destes períodos foi impulsionado pelos particulares que tinham em vista as produções florestais. Nos períodos que se seguiram, a área continuou a crescer, embora de forma mais moderada, pesando então a acção do Estado. Este, no primeiro período, assumiu sobretudo a função de conservação e protecção do território juntando-se seguidamente aos particulares em torno da floresta produtiva. No terceiro dos períodos, a função ambiental passaria a ser exigida pela sociedade e pelos acordos europeus. A função lazer afirma-se igualmente no tempo mais recente, captando então o interesse dos proprietários privados. Como apoio aos sistemas agrários, a floresta foi importante até aos anos sessenta, declinando no seguimento. |
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