Desenvolvimento e otimização de meios de cultura para o cultivo de microalgas marinhas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Catarina Alexandra da Silva Rosado
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/1051
Resumo: Relatório de Estágio para obtenção do Grau de Mestre em Biotecnologia dos Recursos Marinhos apresentada à ESTM - Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria.
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spelling Desenvolvimento e otimização de meios de cultura para o cultivo de microalgas marinhasMicronutrientesPerfil bioquímicoTetraselmisNannochloropsisRelatório de Estágio para obtenção do Grau de Mestre em Biotecnologia dos Recursos Marinhos apresentada à ESTM - Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria.A melhoria da qualidade do alimento fornecido em aquaculturas, nomeadamente de microalgas, é um fator de elevada importância. As microalgas são um grupo heterogéneo de formas de vida, que incluem vários e distintos géneros, porém, poucos são os explorados ao nível da biotecnologia ou aquacultura. Dois dos géneros mais estudados e com aplicação nestas áreas são Nannochloropsis sp. e Tetraselmis sp., em virtude do seu perfil nutricional. Para o melhorar, são utilizadas diferentes estratégias de manipulação, principalmente ao nível das condições de cultivo, como a composição do meio de cultivo. O presente trabalho teve com objetivo identificar um meio de cultivo adequado à produção das espécies Nannochloropsis sp. e Tetraselmis sp. e que permita (1) Obter elevadas taxas de crescimento (2) atingir elevada produtividade (3) reduzir ao máximo o uso de cobalto (4) diminuição custos produção. Para tal, efetuou-se o crescimento das duas microalgas em quatro meios de cultivo com perfis de micronutrientes distintos – NutriBloom (NB), NutriBloom sem cobalto (NB s/Co), Simplex (S) e Sea Mineral Solution (SMS) – e controlou-se o crescimento e a evolução do perfil bioquímico nas fases de crescimento exponencial e estacionária. As proteínas foram determinadas segundo o método de Lowry (1951), os hidratos de carbono pelo método de Dubois (1956), os lípidos totais pelo método de Bligh and Dyer modificado (1959) e o perfil em ácidos gordos por cromatografia gasosa, tal como Lepage & Roy (1986). Relativamente ao crescimento de Nannochloropsis sp., os meios S e SMS proporcionaram uma fase lag mais pronunciada do que o verificado nos meios NB e NB s/Co. Os meios NB e NB s/Co apresentaram maior número de células e peso seco em relação a S e SMS, no entanto existiram diferenças estatisticamente significativas a nível do peso seco. O meio NB s/Co apresentou maior produtividade volumétrica em biomassa. Na fase exponencial, o meio NB s/Co apresentou maior teor proteico e o meio SMS o maior conteúdo lipídico e de ácidos gordos polinsaturados (PUFA’s). Na fase estacionária, o meio S apresentou o maior conteúdo lipídico, no entanto o meio NB apresentou maior percentagem de proteínas e de ácidos gordos polinsaturados PUFA’s. Em ambas as fases de crescimento, o meio NB apresentou maior percentagem de hidratos de carbono. Para Tetraselmis sp., a duração da fase lag foi semelhante em todos os meios. Em relação à fase exponencial, o meio S foi o que apresentou a fase mais curta e o meio SMS foi o que exibiu a fase exponencial mais longa. Este último meio foi o que registou os melhores resultados a nível do número de células, do tempo de duplicação e da produtividade volumétrica em biomassa. Na fase exponencial, o meio S apresentou valores de proteínas superiores e o meio SMS apresentou maior percentagem de lípidos e PUFA’s. Na fase estacionária, o meio NB foi o que proporcionou maior percentagem de proteínas, hidratos de carbono e lípidos, no entanto o meio S foi o que contribuiu para uma maior percentagem de PUFA’s. As discrepâncias das concentrações de micronutrientes nos diferentes meios utilizados explicam as variações obtidas nos perfis bioquímicos das duas microalgas, especialmente as variações de ferro, cobre, cobalto e molibdénio.Leandro, Sérgio Miguel Franco MartinsDel Pino, VictóriaTecelão, Carla Sofia RamosIC-OnlineCorreia, Catarina Alexandra da Silva Rosado2014-11-06T12:19:57Z201327-09-20132013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.8/1051TID:201045877porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-17T15:42:16Zoai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/1051Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:45:49.085683Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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