Efeito da fase da lactação e do polimorfismo genético da kcaseína na composição da gordura em ácidos gordos no leite de cabra da raça serpentina
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/10586 |
Resumo: | A composição do leite de cabra, assim como a quantidade produzida é influenciada por diversos factores entre eles a raça, a fase da lactação, alimentação e selecção dos animais, variando entre limites bastantes extensos em função dos factores em causa. As metodologias clássicas de programas de selecção de espécies produtoras de leite, são estabelecidas com base essencialmente nos registos da quantidade de leite, teor em gordura e proteína. Contudo o desenvolvimento do conhecimento do ADN tem permitido incluir novas metodologias para avaliação genética conduzindo a critérios mais precisos para a selecção dos animais. Analisaram-se amostras de leite de cabra da raça Serpentina em dois grupos de cabras de acordo com o genótipo para a k-caseína ( 12 amostras do genótipo AB e 12 amostras do genótipo BB) ao longo da lactação ( seis fases : I: 86-114 dias; II: 114-142 dias; III:142-170; IV: 170-198; V: 198- dias; VI: 226-254 dias). A extracção da matéria gorda e a determinação da composição da gordura em ácidos gordos foram realizadas de acordo normas FIL –IDF 172: 2001; FIL-IDF 182:1999 e FIL-IDF 184:1999 . Verificou-se um efeito significativo (p<0,001) da fase da lactação para todos os ácidos gordos , mas entre as duas primeiras fases não se registaram diferenças significativas (p>0,05). De salientar que o teor dos ácidos gordos de cadeia longa decresceu ao longo das fases analisadas, ocorrendo um aumento na última fase, o que pode indicar o recurso à mobilização das reservas de gordura, para compensar a pouca disponibilidade de alimento. O teor em ácidos gordos insaturados e poli-insaturados não diferiram (p>0,05) entre as duas primeiras fases, mas foram significativamente (p<0,001) mais elevados relativamente ás outras fases analisadas. Globalmente não se verificou um efeito significativo (p>0,05) do polimorfismo genético da k-caseína relativamente aos ácidos gordos individuais e segundo o comprimento da cadeia. Verificou-se uma superioridade significativa (p<0,05) no teor em ácidos gordos insaturados, mono e polinsaturados do leite proveniente das cabras do genótipo BB, o que poderá traduzir-se numa melhor qualidade dietética do leite de cabra deste genótipo e eventualmente incluir o polimorfismos da K-caseína nos modelos de avaliação genética da cabra Serpentina. |
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