Enfermagem forense no Centro Hospitalar de Leiria. Realidade dos serviços de urgência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/3064 |
Resumo: | Enquadramento: Enfermagem Forense é considerada um desafio atual, como algo novo, desafiador e de rápido crescimento no campo de enfermagem, em que combina o treino clínico dos enfermeiros com a investigação policial e judicial. Metodologia: dos dois principais objetivos deste estudo correlacional são avaliar o conhecimento dos enfermeiros das três unidades do serviço de urgência sobre as práticas a realizar perante situações forenses e avaliar a relação entre o nível de conhecimento dos enfermeiros do serviço de urgência sobre as práticas a realizar perante situações forenses e o local de exercício profissional, sexo, frequência de curso de formação, idade, anos de experiência profissional e auto perceção sobre o conhecimento em enfermagem forense. Para a sua concretização o mesmo foi realizado numa amostra não probabilística por conveniência em enfermeiros pertencentes ao serviço de urgência geral de Leiria, das urgências básicas de Pombal e de Alcobaça, que responderam a um questionário após o cumprimento dos princípios da declaração de Helsínquia. Resultados: dos 57 enfermeiros participantes no estudo, 29% dos enfermeiros de Alcobaça; 84% em Leiria e 100% em Pombal, referem não terem recebido formação sobre Enfermagem Forense durante a Licenciatura de Enfermagem. Para a importância do Enfermeiro Forense em Portugal, consideram ser importante: 57% em Alcobaça, 62% em Leiria e 60% em Pombal. Em relação aos conhecimentos, nas três urgências do Centro Hospitalar de Leiria foram unânimes a afirmarem que são pouco apropriados, com 43% em Alcobaça, 69% de respostas em Leiria e 80% em Pombal. O nível de conhecimento dos enfermeiros do serviço de urgência sobre as práticas a realizar perante situações forenses não está relacionado com o local de exercício profissional, sexo, frequência de curso de formação, mas está relacionada com a autoperceção sobre o conhecimento em enfermagem forense. Conclusão: os resultados obtidos demonstram a necessidade de melhorar as práticas forenses principalmente através da definição de protocolos e formação na área da preservação de provas forenses de forma a intervirem ética, legal e profissionalmente na prestação de cuidados a um indivíduo vítima de crime. |
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Enfermagem forense no Centro Hospitalar de Leiria. Realidade dos serviços de urgênciaVítimas de crimeEmergênciaConhecimentoEnfermagem forensePráticas forensesCiências forensesDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da SaúdeEnquadramento: Enfermagem Forense é considerada um desafio atual, como algo novo, desafiador e de rápido crescimento no campo de enfermagem, em que combina o treino clínico dos enfermeiros com a investigação policial e judicial. Metodologia: dos dois principais objetivos deste estudo correlacional são avaliar o conhecimento dos enfermeiros das três unidades do serviço de urgência sobre as práticas a realizar perante situações forenses e avaliar a relação entre o nível de conhecimento dos enfermeiros do serviço de urgência sobre as práticas a realizar perante situações forenses e o local de exercício profissional, sexo, frequência de curso de formação, idade, anos de experiência profissional e auto perceção sobre o conhecimento em enfermagem forense. Para a sua concretização o mesmo foi realizado numa amostra não probabilística por conveniência em enfermeiros pertencentes ao serviço de urgência geral de Leiria, das urgências básicas de Pombal e de Alcobaça, que responderam a um questionário após o cumprimento dos princípios da declaração de Helsínquia. Resultados: dos 57 enfermeiros participantes no estudo, 29% dos enfermeiros de Alcobaça; 84% em Leiria e 100% em Pombal, referem não terem recebido formação sobre Enfermagem Forense durante a Licenciatura de Enfermagem. Para a importância do Enfermeiro Forense em Portugal, consideram ser importante: 57% em Alcobaça, 62% em Leiria e 60% em Pombal. Em relação aos conhecimentos, nas três urgências do Centro Hospitalar de Leiria foram unânimes a afirmarem que são pouco apropriados, com 43% em Alcobaça, 69% de respostas em Leiria e 80% em Pombal. O nível de conhecimento dos enfermeiros do serviço de urgência sobre as práticas a realizar perante situações forenses não está relacionado com o local de exercício profissional, sexo, frequência de curso de formação, mas está relacionada com a autoperceção sobre o conhecimento em enfermagem forense. Conclusão: os resultados obtidos demonstram a necessidade de melhorar as práticas forenses principalmente através da definição de protocolos e formação na área da preservação de provas forenses de forma a intervirem ética, legal e profissionalmente na prestação de cuidados a um indivíduo vítima de crime.Dixe, Maria dos Anjos Coelho RodriguesIC-OnlinePereira, Joana de Sousa2018-03-08T12:09:23Z2017-12-062017-12-06T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.8/3064TID:201875560porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-17T15:46:25Zoai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/3064Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:47:15.990765Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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