Avaliação de variáveis que influenciam o processo de aglomeração de rolhas técnicas de cortiça

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Júlio, Sara Raquel Caetano
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/19456
Resumo: O sector da cortiça tem uma grande importância na indústria portuguesa. A Corticeira Amorim é a líder mundial deste sector, apostando de forma contínua no melhoramento dos seus processos e produtos. A cortiça apresenta diversas aplicações, das quais a mais rentável é a rolha natural, seguida da rolha técnica. A presente dissertação foi realizada na Unidade Industrial Equipar em Coruche, pertencente à Amorim&Irmãos e foca-se na avaliação de variáveis que possam influenciar o processo de aglomeração de rolhas técnicas de cortiça. Uma rolha mal aglomerada poderá não cumprir com o seu papel fundamental enquanto vedante, pôr em caus um lote, a empresa e inclusive o sector que depende deste tipo de produtos técnicos para sobreviver. Numa primeira fase efetuou-se uma familiarização com o processo de aglomeração por forma a identificar os fatores críticos que resultam no problema/efeito de má aglomeração em rolhas técnicas de cortiça com o auxílio de uma ferramenta da qualidade, a Análise dos Modos de Falha e Efeitos (AMFE). Numa segunda fase desenvolveram-se dois Desenhos de Experiências (DOE). Foram testadas condições extremas de humidade superficial do granulado e de temperatura, condições essas que podem ser atingidas no processo de extrusão ao longo do ano. As variáveis que influenciam o processo de aglomeração são a temperatura de extrusão, a humidade do granulado, a quantidade de parafina e a idade da mistura (fatores controláveis que são potencialmente influentes para a má aglomeração). O primeiro DOE permitiu perceber que o efeito de má aglomeração está relacionado com a combinação das variáveis do processo: temperatura de extrusão e humidade do granulado. Após realização do segundo DOE a solução encontrada para que não ocorra má aglomeração passa por não utilizar granulado com humidade abaixo de 6% e acima de 11%, e utilizar temperaturas entre 110ºC-130ºC. O trabalho apresentado é fruto de muitas horas de esforço, dedicação e entrega. Para aqui chegar foi necessário abdicar, muitas vezes, da vida pessoal, tempo de descanso, férias, entre outros. Mas sempre soube que no final iria valer a pena.
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