Experiência de stress em tempos de pandemia COVID-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Diana Gonçalves Lopes da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/154515
Resumo: RESUMO - O combate à pandemia COVID-19 implicou medidas como o distanciamento social, confinamento ao domicílio, suspensão temporária das atividades económicas não essenciais e teletrabalho, afetando o quotidiano das populações com potencial impacto na saúde mental. O conhecimento sobre o impacto da pandemia no stress é escasso, em particular no contexto português. Este estudo pretendeu compreender a experiência de stress e nervosismo e os fatores associados em contexto da pandemia COVID-19, na população portuguesa no período de abril a outubro de 2020. O estudo tem um desenho exploratório, descritivo e analítico do tipo quantitativo e transversal, surge na sequência do projeto Relacionamentos, Stress e Agressão em tempos de COVID-19 em Portugal Escola Nacional de Saúde Publica – Universidade Nova de Lisboa. O inquérito desenvolvido pela Universidade de Ghent, foi traduzido e adaptado para o contexto português e aplicado online entre abril e outubro de 2020, sendo divulgado em redes de parceiros, meios de comunicação e instituições que atuam no âmbito da violência. De um total de 1062 respondentes, 42,1% (n=353) reportou experiência de stress e nervosismo durante a pandemia. Como fatores associados identificou-se ser mulher, ser mais jovem, sentir igual ou maior dificuldade em fazer face às despesas em comparação com o período anterior à pandemia, reportar vitimação de violência doméstica, e percecionar as suas relações sociais, presenciais ou à distância, como insatisfatórias. Como fator protetor da experiência de stress e nervosismo identificou-se a satisfação com a relação conjugal. Os resultados reforçam a necessidade de investir de forma proactiva nos grupos mais vulneráveis ao stress, pelo potencial risco de perturbações de saúde mental, nomeadamente a ansiedade e depressão.
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