A evolução da planta hospitalar em função das doenças da época

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Godinho, Fábio Tomaz
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/20121
Resumo: A assistência surge da necessidade do Homem ter locais de cura, locais de tratamento, se existe necessidade, existe a assistência. A assistência erguer-se da necessidade de socorrer os mais necessitados, quem não consegue resolver as suas dificuldades por si. Na Idade Média, com antepassados nos povos romanos e árabes tinha os seus edifícios de assistência, hospitais, albergarias e gafarias. A assistência nesta época estava em permanente contacto com a religião, onde os edifícios destinados a este fim estavam adjacentes a igrejas ou capelas. Edifícios de pequenas dimensões com espaço para 30 camas. Houve uma remodelação neste campo, em Portugal, formado pelos reis D. João II e a Rainha D. Leonor, que respetivamente, juntou todos os pequenos hospitais da zona de Lisboa num só e a formação das Misericórdias Portuguesas. O método de investigação baseou-se na análise da evolução da assistência em Portugal, as Misericórdias, como a evolução do edifício hospitalar, focando nas plantas e nas tecnologias desenvolvidas. O estudo compreende como eram alguns hospitais no século XV, a ação das Misericórdias nesta época e avança para os primeiros grandes centros hospitalares no século XVIII e a evolução dos mesmos até a atualidade. Finalmente conclui-se que esta investigação possibilitou um alargamento do entendimento do conceito de arquitetura hospitalar, como estas estruturas foram evoluindo e surgindo nas suas épocas e os estudos e os problemas que vieram combater. Como a arquitetura trabalha em conjunto com a saúde e proporciona espaços de cura, novas tecnologias e sistemas relevantes de cada época.
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