Amigdalite estreptocócica: casuística de uma urgência pediátrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roque, Inês Raquel Prado de Oliveira
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/19687
Resumo: O presente relatório consiste na descrição das práticas desenvolvida durante os 6 meses de estágio curricular realizado no laboratório de Microbiologia, integrado no Serviço de Patologia Clínica do Hospital de São Sebastião (HSS). Este estágio teve como principal objetivo a aquisição de conhecimentos relacionados com o tema, assim como a aprendizagem das várias técnicas realizadas na rotina deste laboratório, e forma a aprofundar e consequentemente enriquecer a formação na área da Microbiologia Clínica. Neste âmbito, o projeto desenvolvido consistiu o estudo e caracterização do principal agente etiológico responsável por amigdalite de origem bacteriana em crianças e adolescentes – Streptococcus pyogenes, e teve como objetivo, através de análise estatística, caracterizar e comparar os resultados obtidos nos exames bacteriológicos dos exsudados da orofaringe no período de 1 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2020 segundo o sexo, faixa etária e meses do ano com maior prevalência da infeção, e resultados do teste rápido imunocromatográfico sempre que realizados em simultâneo para cada amostra, assim como o seu perfil de sensibilidade e especificidade relativa. Pela análise dos resultados, verificou-se a diminuição de incidência da infeção em 2020, em relação ao ano anterior, no entanto foi observado um grande aumento no número de testes pedidos. Não se verificaram diferenças relativamente ao sexo, o que está de acordo com a bibliografia. Em contrapartida, a incidência da infeção estreptocócica varia segundo a faixa etária sendo superior nos indivíduos entre os 3 e os 11 anos, o que está de acordo com os estudos referidos. Em ralação ao mês da ocorrência da infeção, ao contrário do previsto pela literatura, não foi observada uma diferença significativa correspondente às épocas sazonais. Observou-se ainda concordância entre os resultados obtidos por exame cultural e testes imunocromatográficos, o que determina assim a eficácia do protocolo estabelecido, no entanto foi obtido um perfil de sensibilidade e especificidade menor do que o assumido pela casa comercial responsável pelo teste.
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