Cultura escolar católica, elitista e masculina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/4143 |
Resumo: | Este ensaio se propõe a compreender a cultura escolar burguesa praticada no Ginásio Catarinense, estabelecimento de ensino secundário, localizado na cidade de Florianópolis (cidade da região Sul do Brasil), dirigido por padres jesuítas alemães e freqüentado por adolescentes do sexo masculino, durante a primeira metade do século XX. Por um lado, analisa os saberes sofisticados transmitidos por esse colégio, definidos pelos poderes públicos mas ressignificados pela visão católica e germânica do clero jesuíta. Ele coloca o foco também sobre as habilidades distintivas desenvolvidas entre os estudantes, que concorriam para a produção de um habitus burguês. O artigo apresenta uma perspectiva “sócio-histórica”, sendo apoiado empiricamente em depoimentos de ex-alunos e em abundantes documentos escritos, de modo especial nos relatórios anuais do colégio. |
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Cultura escolar católica, elitista e masculinaRELIGIÃOCATOLICISMOPORTUGALCRISTIANISMORELIGIÃO CATÓLICARELIGIONCATHOLICISMPORTUGALCHRISTIANISMCATHOLIC RELIGIONEste ensaio se propõe a compreender a cultura escolar burguesa praticada no Ginásio Catarinense, estabelecimento de ensino secundário, localizado na cidade de Florianópolis (cidade da região Sul do Brasil), dirigido por padres jesuítas alemães e freqüentado por adolescentes do sexo masculino, durante a primeira metade do século XX. Por um lado, analisa os saberes sofisticados transmitidos por esse colégio, definidos pelos poderes públicos mas ressignificados pela visão católica e germânica do clero jesuíta. Ele coloca o foco também sobre as habilidades distintivas desenvolvidas entre os estudantes, que concorriam para a produção de um habitus burguês. O artigo apresenta uma perspectiva “sócio-histórica”, sendo apoiado empiricamente em depoimentos de ex-alunos e em abundantes documentos escritos, de modo especial nos relatórios anuais do colégio.This essay aims at understanding the bourgeois school culture present at Ginásio Catarinense, a secondary school, located in the city of Florianópolis (Southern Brazil), directed by German Jesuit priests and attended by male adolescents during the first half of the twentieth century. On one hand, it analyses the sophisticated knowledge that was taught by this school, defined by the government, but reinterpreted by the Catholic and German vision of the Jesuit clergy. It also focuses on the distinctive capabilities developed by the students who competed for the production of a bourgeois habitus. The article presents a “socio-historical” perspective, empirically supported by testimonials from former students and the many available written documents, especially the annual reports of the school.Edições Universitárias Lusófonas2013-11-14T16:00:47Z2012-01-01T00:00:00Z2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/4143por1646-1630Dallabrida, Norbertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:03:12Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/4143Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:11:24.956858Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este ensaio se propõe a compreender a cultura escolar burguesa praticada no Ginásio Catarinense, estabelecimento de ensino secundário, localizado na cidade de Florianópolis (cidade da região Sul do Brasil), dirigido por padres jesuítas alemães e freqüentado por adolescentes do sexo masculino, durante a primeira metade do século XX. Por um lado, analisa os saberes sofisticados transmitidos por esse colégio, definidos pelos poderes públicos mas ressignificados pela visão católica e germânica do clero jesuíta. Ele coloca o foco também sobre as habilidades distintivas desenvolvidas entre os estudantes, que concorriam para a produção de um habitus burguês. O artigo apresenta uma perspectiva “sócio-histórica”, sendo apoiado empiricamente em depoimentos de ex-alunos e em abundantes documentos escritos, de modo especial nos relatórios anuais do colégio. |
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