DESCEMET´S MEMBRANE ENDOTHELIAL KERATOPLASTY (DMEK) – UM ANO DEPOIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vale, Ana Carolina Pereira do
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.48560/rspo.7556
Resumo: Objetivo: Os autores apresentam os resultados obtidos com a técnica de transplantação endotelial DMEK (Descemet´s Membrane Endothelial Keratoplasty). Esta técnica permite uma rápida recuperação visual com baixas taxas de rejeição. Métodos: Quinze olhos de 15 pacientes com distrofia endotelial de Fuchs ou queratopatia bolhosa pseudofáquica foram submetidos a esta técnica. Melhor acuidade visual corrigida (MAVC), contagem endotelial, paquimetria e complicações foram avaliados à 1ª semana, 1°, 4° e 12º mês (tempo máximo de seguimento para todos os pacientes). Dos 15 olhos, 9 foram submetidos no mesmo tempo cirúrgico a facoemulsificação de catarata. Resultados: Aos 12 meses de follow-up, 67% dos olhos apresentavam MAVC superior ou igual a 0.8 e 25% igual a 1.0. A perda endotelial média foi de 34% (comparada com os valores prévios medidos no banco de olhos). Redução média da paquimetria central de 26%. A complicação mais frequente foi o descolamento parcial da membrana de Descemet, com necessidade de re-injeção de ar em 4 casos. Três casos desenvolveram falência endotelial, tendo sido posteriormente submetidos a DSAEK (Descemet-stripping automated endothelial keratoplasty). Hipertensão ocular secundária aos corticoides foi observada em 2 olhos. Não foi verificado nenhum caso de rejeição. Conclusão: Esta técnica apresenta, de forma consistente, uma recuperação rápida com bons resultados visuais e refrativos, além de permitir o aproveitamento de uma córnea dadora para 2 transplantes (anterior e posterior). A taxa de complicações poderá refletir o início da curva de aprendizagem inerente à técnica, ainda superior a outras técnicas de transplantação endotelial.
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