Intervenção no processo de luto em Portugal pelas equipas de cuidados paliativos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/34763 |
Resumo: | Introdução: Os Cuidados Paliativos estendem o seu alvo de atuação à família. Esta última encontra-se numa posição de risco, dada a experiência de doença do seu ente querido e suas consequentes perdas. Este processo de luto deve, deste modo, ser acompanhado, de forma precoce e especializada, pelas equipas. Estas pretendem favorecer a vivência e conclusão do luto de uma forma construtiva para a família. Objetivo: Caracterizar a atuação, no processo de luto, das equipas de cuidados paliativos portuguesas e sua evolução nos anos de 2017 e 2018. Materiais e Métodos: Estudo consistiu na aplicação de um questionário, em 2017 e em 2018, às equipas de cuidados paliativos portuguesas, a fim de caracterizar a sua atuação no processo de luto. Resultados: Nos dois anos, a maioria das equipas detém um programa de apoio no luto formalmente definido. O conjunto de atividades mobilizadas, bem como o timing das mesmas é variável. A chamada telefónica e a consulta de follow-up apresentaram uma redução da sua utilização, no último ano. Esta última, na sua vertente anual, assumiu significância estatística desfavorável. Na participação das atividades, o assistente espiritual apresentou uma evolução positiva. O psicólogo e o enfermeiro foram os que intervieram com maior frequência, para além de terem sido os que mais as registaram. Em 2018 reduziram essa prática. São diversos os locais de registos utilizados pelas equipas, sendo os mais utilizados o SClínico e a ata/papel. Conclusão: A atividade desenvolvida no âmbito do luto diminuiu, estando a maioria das evoluções registadas associada a um agravamento da qualidade dos cuidados prestados pelas equipas. |
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Intervenção no processo de luto em Portugal pelas equipas de cuidados paliativosIntervention in the grief process in Portugal by palliative care teamsCuidados paliativosLutoEquipasPalliative careGriefTeamsIntrodução: Os Cuidados Paliativos estendem o seu alvo de atuação à família. Esta última encontra-se numa posição de risco, dada a experiência de doença do seu ente querido e suas consequentes perdas. Este processo de luto deve, deste modo, ser acompanhado, de forma precoce e especializada, pelas equipas. Estas pretendem favorecer a vivência e conclusão do luto de uma forma construtiva para a família. Objetivo: Caracterizar a atuação, no processo de luto, das equipas de cuidados paliativos portuguesas e sua evolução nos anos de 2017 e 2018. Materiais e Métodos: Estudo consistiu na aplicação de um questionário, em 2017 e em 2018, às equipas de cuidados paliativos portuguesas, a fim de caracterizar a sua atuação no processo de luto. Resultados: Nos dois anos, a maioria das equipas detém um programa de apoio no luto formalmente definido. O conjunto de atividades mobilizadas, bem como o timing das mesmas é variável. A chamada telefónica e a consulta de follow-up apresentaram uma redução da sua utilização, no último ano. Esta última, na sua vertente anual, assumiu significância estatística desfavorável. Na participação das atividades, o assistente espiritual apresentou uma evolução positiva. O psicólogo e o enfermeiro foram os que intervieram com maior frequência, para além de terem sido os que mais as registaram. Em 2018 reduziram essa prática. São diversos os locais de registos utilizados pelas equipas, sendo os mais utilizados o SClínico e a ata/papel. Conclusão: A atividade desenvolvida no âmbito do luto diminuiu, estando a maioria das evoluções registadas associada a um agravamento da qualidade dos cuidados prestados pelas equipas.Introduction: Palliative care extends its practice towards the family. The latter finds itself in a position of risk, given the experience of his loved one’s illness and resulting losses. The grieving process must, therefore, be accompanied, early and expertly, by the teams. These aim to favor the experience and conclusion of grief in a constructive way for the family.Aim: To characterize the Portuguese palliative care teams’ performance in the grief process and their evolution between the years 2017 and 2018.Materials and Methods: Application of a questionnaire, in 2017 and 2018, to Portuguese palliative care teams, in order to characterize their role in the grieving process.Results: In the two years, most teams have a formally defined grief support program. The set of mobilized activities, as well as their timing, varies. In the last year, the phone call and the follow-up consultation showed a reduction in their use. The latter showed unfavorable statistical significance in its annual aspect. Partaking in the activities, the spiritual assistant presented a positive evolution. The psychologist and the nurse were the ones who intervened most frequently, as well as the ones who registered them the most. In 2018 this practice reduced. There are several tools of registration used by the teams, the most used being SClínico and minutes/paper.Conclusion: Practice towards the mourning process has declined, taking into account most registered developments resulted from a deterioration in the quality of care provided by the teams.Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaPimenta, SofiaCapelas, Manuel Luís2021-09-13T10:25:59Z2020-01-052020-01-05T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/34763por1647-055910.34632/cadernosdesaude.2020.5281info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:40:17Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/34763Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:28:11.319829Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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