O papel das células da glia nas doenças neurodegenerativas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, Catarina dos Santos Correia
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/49777
Resumo: Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2019
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spelling O papel das células da glia nas doenças neurodegenerativasCélulas da gliaAlzheimerParkinsonNeurodegeneraçãoNeuroproteçãoMestrado Integrado - 2019Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2019O tema da presente monografia é “O papel das células da glia nas doenças neurodegenerativas”. Existe um crescimento contínuo da população idosa devido ao aumento da esperança média de vida que, embora seja um aspeto favorável, apresenta também consequências indesejáveis como a incidência e prevalência dos eventos neurodegenerativos que têm vindo a sofrer um aumento significativo na população. Por este motivo aquelas patologias constituem um grave problema de saúde pública, com impacto quer a nível social, quer a nível económico. A doença neurodegenerativa que sofre maior destaque é a doença de Alzheimer, sendo a 3º maior causa de morte em Portugal, embora a doença de Parkinson, a esclerose múltipla e a esclerose lateral amiotrófica também apresentem um realce significativo. Nos últimos anos, as células da glia e os seus mecanismos quer fisiológicos, quer patológicos, têm vindo a ser intrinsecamente relacionados com os processos neurodegenerativos. As funções e défices associados a estas células têm vindo a ser alvos de estudo, contribuindo assim para a identificação de novas vias fisiopatológicas, processos na neuroprotecção e potenciais alvos terapêuticos. A presente monografia foca-se essencialmente na contribuição das células da glia nas doenças de Alzheimer e de Parkinson. A doença de Alzheimer foi descrita pela primeira vez em 1901 por Alois Alzheimer e é caraterizada pela presença de défices cognitivos severos, bem como pela forte presença de placas extracelulares do péptido β-amilóide e tranças neurofibrilares intracelulares da proteína tau hiperfosforilada no tecido nervoso. A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, manifestando-se essencialmente através de sintomas motores e não-motores. A doença foi descrita pela primeira vez em 1817 por James Parkinson e é caraterizada pela morte dos neurónios dopaminérgicos na “Substantia Nigra” na “Pars compacta” do tronco cerebral. Até ao momento não existem opções terapêuticas que curem ou impeçam a progressão das doenças referidas, existindo apenas fármacos que permitem alguma estabilização do funcionamento cognitivo, nas fases mais precoces da doença e fármacos para os sintomas secundários associados. Novas moléculas têm vindo a ser desenvolvidas no âmbito de impedir ou retardar a progressão das atividades neurodegenerativas, algumas das quais incluem as células da glia ou as suas vias de ação.The theme of this monograph is "The role of glial cells in neurodegenerative diseases". There is a steady growth in the elderly population due to the increase in average life expectancy, which, although favorable, also has undesirable consequences like the incidence and prevalence of neurodegenerative events that has been significantly increasing in the population, and for this reason they constitute a serious public health problem, impacting both socially and economically. Among the neurodegenerative diseases, Alzheimer's disease is the most prominent, being the 3rd leading cause of death in Portugal, although Parkinson's disease, multiple sclerosis and amyotrophic lateral sclerosis also present a significant enhancement. In recent years, glial cells and their physiological and pathological mechanisms have been intrinsically related to neurodegenerative processes. The functions and deficits associated with these cells have been studied, thus contributing to the identification of new pathophysiological pathways, neuroprotection processes and potential therapeutic targets. The present monograph focuses essentially on the contribution of glial cells in Alzheimer's and Parkinson's diseases. Alzheimer's was first described in 1901 by Alois Alzheimer's and is characterized by the presence of severe cognitive deficits as well as the strong presence of β-amyloid peptide extracellular plaques and intracellular neurofibrillary tangles of hyperphosphorylated tau protein in nervous tissue. Parkinson's disease is the second most common neurodegenerative disease, manifesting essentially through motor and non-motor symptoms. The disease was first described in 1817 by James Parkinson and is characterized by the death of dopaminergic neurons in Substantia Nigra in Pars compacta. So far there are no therapeutic options that cure or prevent the progression of the referred diseases, there are only drugs that allow some stabilization of cognitive functioning in the earliest stages of the disease and drugs for the associated secondary symptoms. New molecules have been developed to prevent or slow the progression of neurodegenerative activities, some of which include glial cells or their pathways of action.Silva, Rui Fernando Marques da SilvaRepositório da Universidade de LisboaGarcia, Catarina dos Santos Correia2021-10-01T16:46:16Z2019-12-302019-12-092019-12-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/49777TID:202676331porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:53:42Zoai:repositorio.ul.pt:10451/49777Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:01:20.925886Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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