Qual o papel dos inibidores da 5α-redutase no tratamento da alopecia androgenética? Uma revisão baseada na evidência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grijó,Leonor
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Cardoso,Sofia, Beirão,Liliana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732020000200005
Resumo: Introdução: A alopecia androgenética é a forma mais comum de alopecia. Para o seu surgimento contribuem tanto fatores genéticos como hormonais - estes últimos mediados pela diidrotestosterona (DHT), formada a partir da testosterona numa reação catalisada pela enzima 5α-redutase. Alguns estudos têm demonstrado benefício dos inibidores da 5α-redutase no tratamento da alopecia androgenética. Objetivo: Determinar a evidência do efeito dos inibidores da 5α-redutase no tratamento da alopecia androgenética em indivíduos adultos. Métodos: Em março de 2019 foi realizada uma pesquisa bibliográfica de normas de orientação clínica (NOC), meta-análises (MA), revisões sistemáticas (RS) e ensaios clínicos aleatorizados (ECA) na MEDLINE e em sites de medicina baseada na evidência, publicados entre 01/01/2009 e 08/03/2019, em língua portuguesa, inglesa e espanhola, utilizando os termos MeSH Alopecia e 5-alpha reductase inhibitors. Para a atribuição de força de recomendação (FR) e de níveis de evidência (NE) foi utilizada a escala Strengh of Recomendation Taxonomy (SORT), da American Family Physician. Resultados: Obtiveram-se 91 artigos, dos quais cinco cumpriam os critérios de inclusão: quatro MA e uma RS. Globalmente os estudos parecem mostrar que os inibidores da 5α-redutase são eficazes no tratamento da alopecia, sendo de uma forma geral superiores ao placebo. Conclusões: Conclui-se os inibidores da 5α-redutase poderão ser efetivos no tratamento da alopecia androgenética e com uma FR B (SORT). ECA futuros são necessários para esclarecer se existe um fármaco preferencial dentro desta classe, bem como a dose e duração que permita ao indivíduo ter o maior benefício com o menor risco de efeitos adversos. É necessário ainda clarificar se o benefício da terapêutica é igual nos dois sexos.
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