Estilo de vida, qualidade de vida e consumo alimentar de docentes do ensino superior

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Diniz, Taylanna Muniz Martins
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/27841
Resumo: Os docentes são um grupo de profissionais com atuação importante para a sociedade. Fatores stressores, como jornadas de trabalho intensas, redução do tempo dedicado ao lazer e às práticas esportivas, má alimentação e pouco tempo para descanso podem comprometer o estado de saúde. O objetivo geral deste estudo é avaliar o estilo de vida, qualidade de vida e consumo alimentar de docentes. A pesquisa realizou-se em uma instituição de ensino superior de rede privada do Município de Bacabal do Estado do Maranhão, no qual a amostra foi composta por 40 docentes. Utilizaram-se como instrumentos um questionário de identificação, socioeconômico e demográfico; um específico para avaliação de promoção de estilo de vida saudável – Health Promoting Lifestyle Profile (HPLP-II); um para a avaliação da qualidade de vida - World Health of Quality of Life-Bref (WHOQOL-abreviado); e um questionário específico para a avaliação da frequência do consumo alimentar – QFA. Os resultados encontrados foram: o perfil de docentes foi de profissionais com a média de idade de 34.53 ± 7.87 com mínima de 26 anos e máxima de 58 anos de idade; 57,50% da amostra foi constituída por mulheres; 47,5% possuía especialização completa; 50% dos docentes eram da área de conhecimento de Ciências da Saúde incluindo docentes formados em Farmácia, Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia; 52,50% referiram receber mais de cinco salários mínimos e 72,5% na classificação económica B. As médias do estilo de vida das mulheres foram significativamente maior que a dos homens (p=0.008). As médias da qualidade de vida referente ao domínio meio ambiente foi significativamente melhor para mestrado completo e doutorado incompleto (p=0,025). As médias para o domínio físico (p=0,040), psicológico (0,021) e relações sociais (0,035) foi significativamente melhor para classe social B. Quanto a associação dos grupos de alimentos com o estilo de vida verificou-se que a cada variação de frequência no consumo de sopas e massas reduziu-se em 0.15 a média do estilo de vida dos docentes (p=0.020). E a cada variação de frequência no consumo de verduras e legumes aumentou em 0.05 a média do estilo de vida dos docentes (p=0.041). Na associação dos grupos de alimentos com a qualidade de vida analisou-se que a cada variação de frequência no consumo de sopas e massas reduziu-se em 7.82 a percentagem de medida da qualidade de vida no que diz respeito ao domínio físico dos docentes (p=0.03). A cada variação de frequência no consumo de arroz e tubérculos aumentou em 7.74 a percentagem de medida da qualidade de vida no que diz respeito às relações sociais dos docentes (p=0.003). Conclui-se que é necessário um olhar para a saúde do docente do ensino superior, com atuações que contribuam para melhoria no estilo de vida, na qualidade de vida e consumo alimentar. A limitação do estudo está no facto de ter sido realizado em apenas uma instituição de ensino privada, sugerindo futuras pesquisas.
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