Maria de Lourdes Pintasilgo na Unesco: 1975-1981

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Raquel Valente dos
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/17708
Resumo: A 1 de Março de 1965, Portugal aderiu à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), criada em novembro de 1946. A permanência portuguesa na organização foi sempre marcada pela relação hostil que Portugal manteve com a Organização das Nações Unidas (ONU), devido à intransigência portuguesa em prosseguir com a sua política colonial. Após sucessivas condenações, Portugal decidiu abandonar, em 1972, o seu estatuto de membro da organização, justificando a sua decisão com o apoio da UNESCO aos movimentos independentistas. Com a implantação da democracia em Portugal, consequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, procurou-se estabelecer ligações diplomáticas com a comunidade internacional. Logo em setembro de 1974, ocorreu o reingresso português na UNESCO sendo nomeada Embaixadora, em julho de 1975, Maria de Lourdes Pintasilgo. Com a presente dissertação pretende-se compreender a reinserção internacional e a redefinição da política externa portuguesa no período democrático; analisar em que medida a ONU e suas agências especializadas foram uma prioridade para Portugal após o 25 de abril de 1974; investigar o processo decisório que levou ao pedido de reentrada na UNESCO e quais as razões da escolha de Maria de Lourdes Pintasilgo; e por fim, identificar as áreas de atuação da Delegação Portuguesa, a sua relação com as restantes delegações e o seu contributo para a reinserção de Portugal em organismos internacionais no período democrático.
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