Núcleos funcionais e variação linguística
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://ojs.letras.up.pt/index.php/EL/article/view/12796 |
Resumo: | A ideia de que a variação linguística se deve a propriedades dos núcleos funcionais remonta à década de 1980 (e.g. Borer 1984), tendo assumido particular importância em diversos trabalhos realizados no modelo do quadro generativista conhecido como Programa Minimalista. Neste artigo, pretende-se apresentar evidência adicional a favor desta ideia. Para tal, será analisado o contraste entre português europeu (PE) e português brasileiro (PB) no que diz respeito à estrutura de Reestruturação, apenas disponível na primeira destas variedades. Defende-se que tal contraste não é determinado por diferentes relações temporais entre o domínio encaixado e o domínio matriz nem pelas categorias funcionais que se projetam no primeiro destes domínios, mas antes pelas diferentes propriedades dos núcleos funcionais abaixo de T, em particular Asp e vP: em PE, ao contrário do PB, esses núcleos podem ser defetivos quanto a traços-φ, o que desencadeia os fenómenos comummente associados à Reestruturação, nomeadamente, subida de clítico e movimento longo de objeto para o domínio matriz. |
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