Technology, complexity and risk: a social systems perspective on the discourses and regulation of the hazards of socio-technical systems
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/2166 |
Resumo: | O ponto de partida deste artigo é a teoria dos sistemas sociais apresentada na parte I, ou seja, a dinâmica actor-sistema, em contraposição a perspectivas como a de Ulrich Beck, que, em particular, rejeita o teorizar sistemático, ao mesmo tempo que denigre a sociologia empírica. Este artigo salienta que a sociedade contemporânea (definida por Beck como “sociedade de risco”) não é tão ameaçada por riscos elevados, sendo antes caracterizada pelos discursos generalizados de risco (em grande parte devido ao próprio Beck) — elaborações teóricas acerca do risco, formas de gestão do risco, consciência de risco. O que é verdadeiramente uma característica da sociedade moderna é a existência de poderes discricionários para determinar dimensões e níveis de risco, assim como medidas reguladoras. Por outras palavras, na sociedade moderna existe a opção de arquitetar, ou não, uma tecnologia, regulá- la fortemente, ou não, limitar ou banir o seu uso, permitir, ou não, a sua aplicação generalizada, bem como definir em que condições isso pode ocorrer. |
id |
RCAP_31e616e1a65513baa007adcb20b13ce8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/2166 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Technology, complexity and risk: a social systems perspective on the discourses and regulation of the hazards of socio-technical systemsDialética actor-sistemaTecnologiaSistema sociotécnicoRiscoSistema de riscoAcidenteRegulação,ComplexidadeActor-system dialecticsTechnologySocio-technical systemRiskRisky systemAccidentRegulationComplexityDialectique acteur-systèmeTechnologieSystème sociotechniqueRisqueSystème de risqueAccidentRégulationComplexitéDialéctica actor-sistemaTecnologíaSistema socio-técnicoRiesgoSistema azarosoAccidenteRegulaciónComplejidadO ponto de partida deste artigo é a teoria dos sistemas sociais apresentada na parte I, ou seja, a dinâmica actor-sistema, em contraposição a perspectivas como a de Ulrich Beck, que, em particular, rejeita o teorizar sistemático, ao mesmo tempo que denigre a sociologia empírica. Este artigo salienta que a sociedade contemporânea (definida por Beck como “sociedade de risco”) não é tão ameaçada por riscos elevados, sendo antes caracterizada pelos discursos generalizados de risco (em grande parte devido ao próprio Beck) — elaborações teóricas acerca do risco, formas de gestão do risco, consciência de risco. O que é verdadeiramente uma característica da sociedade moderna é a existência de poderes discricionários para determinar dimensões e níveis de risco, assim como medidas reguladoras. Por outras palavras, na sociedade moderna existe a opção de arquitetar, ou não, uma tecnologia, regulá- la fortemente, ou não, limitar ou banir o seu uso, permitir, ou não, a sua aplicação generalizada, bem como definir em que condições isso pode ocorrer.This is the second part of a two part article. In Part I, a social systems theorywas applied to the analysis of hazardous technology and socio-technical systems, their complex dynamics, and risky dimensions and likelihood of accidents. It identified many of the diverse human risk factors associated with complex technologies and socio-technical systems, thus contributing knowledge toward preventing—or minimizing the likelihood of—accidents or catastrophes. This second part of the article will systematically address the broader issues of risk conceptions, analysis, and management in contemporary society including policy and other practical aspects. The social systems perspective and its derivations are contrasted to such impressionistic conceptions as those of Ulrich Beck. Section 1 of the paper introduces the topic of risk as a discursive concept in contemporary society. Our point of departure is the social system approach introduced in Part I, which is contrasted to that of Ulrich Beck, who eschews systematic theorizing at the same time that he denigrates empirical sociology. The section stresses that contemporary society is not so much threatened by high risks all around (as in Ulrich Beck’s “risk society”) but is more characterized by its developed risk discourses (a great deal owing to Beck himself), risk consciousness, risk theorizing, and risk management. What is truly characteristic of modern society are discretionary powers to determine dimensions, levels, and regulation of risk, that is, choices can be made whether or not to develop a technology, whether or not to not to tightly regulate it, for instance limiting or banning its use or whether or not to allow its widespread application, and under what conditions. Section 2 provides a brief review of our social systems framework, actor-system-dialectics (ASD) theory. Section 3 treats risk and risk analysis in a systems perspective, emphasizing the limitations of risk assessment and the risk management of complex, hazardous systems. Section 4 considers several principles which may serve to guide policy-making and regulation with respect to the hazards and risks of complex technologies and socio-technical systems.Le point de départ de cet article est la théorie des systèmes sociaux présentée dans la partie I, c’est-à-dire la dynamique acteur-système, par opposition à des perspectives telles que celles d’Ulrich Beck, qui rejette en particulier la théorisation systématique, tout en dénigrant la sociologie empirique. Cet article souligne que la société contemporaine (définie par Beck comme “société de risque”) n’est pas si menacée par des risques importants, mais plutôt caractérisée par les discours généralisés du risque (en grande partie à cause de Beck lui-même)—élaborations théoriques sur le risque, modes de gestion du risque, conscience du risque. Ce qui caractérise vraiment la société moderne c’est l’existence de pouvoirs discrétionnaires pour déterminer les dimensions et les niveaux de risque. Autrement dit, on a le choix de développer ou non une technologie, de la réguler fortement ou non, de limiter ou de banir son utilisation, de permettre ou non son application généralisée, ainsi que de définir dans quelles conditions cela doit être fait.Nuestro punto de partida es la perspectiva de sistemas sociales introducido en la Parte I — o sea la dinámica actor-sistema, en contraposición a perspectivas de tipo Ulrich Beck, que particularmente rechazan el teorizar sistemático a la vez que niegan valor a la sociología empírica. Este articulo enfatiza que la sociedad contemporánea (por Beck definida como “sociedad de riesgo”) es caracterizada tanto más por los extendidos discursos acerca del riesgo (curiosamente mucho de esto debido al mismo Beck) — elaboraciones teóricas acerca del riesgo, gestiones del riesgo, sensibilización a la noción de riesgo —, que por los riesgos a que efectivamente estaría expuesta. Lo que es verdaderamente característico de las sociedades modernas es el enorme poder discrecional que estas tienen para determinar las dimensiones, niveles y regulación del riesgo. Esto quiere decir que la sociedad moderna tiene la opción de desarrollar o no diversos tipos de tecnología y de cuan estrictamente debe la tecnología ser regulada, estableciendo límites y condiciones de uso, o prohibiéndola en su totalidad.Mundos Sociais2010-11-12T08:06:16Z2010-01-01T00:00:00Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/2166eng0873-6529Burns, Tom R.Machado, Norainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T18:02:01Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/2166Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:33:20.521653Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Technology, complexity and risk: a social systems perspective on the discourses and regulation of the hazards of socio-technical systems |
title |
Technology, complexity and risk: a social systems perspective on the discourses and regulation of the hazards of socio-technical systems |
spellingShingle |
Technology, complexity and risk: a social systems perspective on the discourses and regulation of the hazards of socio-technical systems Burns, Tom R. Dialética actor-sistema Tecnologia Sistema sociotécnico Risco Sistema de risco Acidente Regulação, Complexidade Actor-system dialectics Technology Socio-technical system Risk Risky system Accident Regulation Complexity Dialectique acteur-système Technologie Système sociotechnique Risque Système de risque Accident Régulation Complexité Dialéctica actor-sistema Tecnología Sistema socio-técnico Riesgo Sistema azaroso Accidente Regulación Complejidad |
title_short |
Technology, complexity and risk: a social systems perspective on the discourses and regulation of the hazards of socio-technical systems |
title_full |
Technology, complexity and risk: a social systems perspective on the discourses and regulation of the hazards of socio-technical systems |
title_fullStr |
Technology, complexity and risk: a social systems perspective on the discourses and regulation of the hazards of socio-technical systems |
title_full_unstemmed |
Technology, complexity and risk: a social systems perspective on the discourses and regulation of the hazards of socio-technical systems |
title_sort |
Technology, complexity and risk: a social systems perspective on the discourses and regulation of the hazards of socio-technical systems |
author |
Burns, Tom R. |
author_facet |
Burns, Tom R. Machado, Nora |
author_role |
author |
author2 |
Machado, Nora |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Burns, Tom R. Machado, Nora |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Dialética actor-sistema Tecnologia Sistema sociotécnico Risco Sistema de risco Acidente Regulação, Complexidade Actor-system dialectics Technology Socio-technical system Risk Risky system Accident Regulation Complexity Dialectique acteur-système Technologie Système sociotechnique Risque Système de risque Accident Régulation Complexité Dialéctica actor-sistema Tecnología Sistema socio-técnico Riesgo Sistema azaroso Accidente Regulación Complejidad |
topic |
Dialética actor-sistema Tecnologia Sistema sociotécnico Risco Sistema de risco Acidente Regulação, Complexidade Actor-system dialectics Technology Socio-technical system Risk Risky system Accident Regulation Complexity Dialectique acteur-système Technologie Système sociotechnique Risque Système de risque Accident Régulation Complexité Dialéctica actor-sistema Tecnología Sistema socio-técnico Riesgo Sistema azaroso Accidente Regulación Complejidad |
description |
O ponto de partida deste artigo é a teoria dos sistemas sociais apresentada na parte I, ou seja, a dinâmica actor-sistema, em contraposição a perspectivas como a de Ulrich Beck, que, em particular, rejeita o teorizar sistemático, ao mesmo tempo que denigre a sociologia empírica. Este artigo salienta que a sociedade contemporânea (definida por Beck como “sociedade de risco”) não é tão ameaçada por riscos elevados, sendo antes caracterizada pelos discursos generalizados de risco (em grande parte devido ao próprio Beck) — elaborações teóricas acerca do risco, formas de gestão do risco, consciência de risco. O que é verdadeiramente uma característica da sociedade moderna é a existência de poderes discricionários para determinar dimensões e níveis de risco, assim como medidas reguladoras. Por outras palavras, na sociedade moderna existe a opção de arquitetar, ou não, uma tecnologia, regulá- la fortemente, ou não, limitar ou banir o seu uso, permitir, ou não, a sua aplicação generalizada, bem como definir em que condições isso pode ocorrer. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-11-12T08:06:16Z 2010-01-01T00:00:00Z 2010 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10071/2166 |
url |
http://hdl.handle.net/10071/2166 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
0873-6529 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Mundos Sociais |
publisher.none.fl_str_mv |
Mundos Sociais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134894762229760 |