Chinese English : a contribution to the study of its image and intelligibility
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/42556 |
Resumo: | As English has spread around the world, it has been localized under the influence of local cultures and local languages. As a result, new varieties of English which are linguistically different from one another have emerged. Due to the divergences between them, mutual intelligibility is now an issue so English can function as a lingua franca around the world. At the same time, out of the divergences between perceived ‘nonstandard varieties’ and ‘standard varieties’ of English, a discussion about people’s attitudes towards ‘nonstandard varieties’ of English has also arisen. After many decades of contact with the Chinese culture, there is no doubt that English in China has developed typically Chinese characteristics which make it different from any other variety of the language. This survey is a contribution to the study of this recent form of English, aiming(i) to trace the present image of ChE in the world; and (ii) to examine to what extent ChE in its present form can be understood well by other speakers of English and thus accomplish its mission as a lingua franca. To this purpose, a questionnaire was presented to a sample of 35 speakers of English with different first languages (henceforward L1). And the results suggested that, firstly, Chinese English has high level of intelligibility especially when it is spoken in a language context; secondly, Chinese English has achieved recognition as a variety of English, being no longer considered as merely improperly spoken English. However, Chinese English is not considered a pleasant and accurate variety and most respondents consider that it is still not systematic enough to be regarded equally with other more established varieties of English, or at least with native English varieties. |
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Chinese English : a contribution to the study of its image and intelligibilityLíngua inglesa - ChinaLíngua inglesa - Variação linguística - ChinaInglês língua internacionalLíngua chinesa - Influência sobre o inglêsLíngua inglesa - Estudo e ensino - ChinaLíngua inglesa - FonologiaLíngua inglesa - Aspectos sociais - No estrangeiroComunicação interculturalLinguagem - CompreensãoTeses de mestrado - 2020Domínio/Área Científica::Humanidades::Línguas e LiteraturasAs English has spread around the world, it has been localized under the influence of local cultures and local languages. As a result, new varieties of English which are linguistically different from one another have emerged. Due to the divergences between them, mutual intelligibility is now an issue so English can function as a lingua franca around the world. At the same time, out of the divergences between perceived ‘nonstandard varieties’ and ‘standard varieties’ of English, a discussion about people’s attitudes towards ‘nonstandard varieties’ of English has also arisen. After many decades of contact with the Chinese culture, there is no doubt that English in China has developed typically Chinese characteristics which make it different from any other variety of the language. This survey is a contribution to the study of this recent form of English, aiming(i) to trace the present image of ChE in the world; and (ii) to examine to what extent ChE in its present form can be understood well by other speakers of English and thus accomplish its mission as a lingua franca. To this purpose, a questionnaire was presented to a sample of 35 speakers of English with different first languages (henceforward L1). And the results suggested that, firstly, Chinese English has high level of intelligibility especially when it is spoken in a language context; secondly, Chinese English has achieved recognition as a variety of English, being no longer considered as merely improperly spoken English. However, Chinese English is not considered a pleasant and accurate variety and most respondents consider that it is still not systematic enough to be regarded equally with other more established varieties of English, or at least with native English varieties.O inglês é hoje a língua franca internacional. O processo de difusão da língua inglesa pelo globo envolveu, naturalmente, a sua adaptação aos novos locais e circunstâncias de uso, sofrendo a influência de outras culturas e línguas. Surgiram assim, em tempos mais recentes, novos ingleses, novas variedades da língua com diferenças entre si. Essas diferenças, por vezes significativas, tornam pertinente o debate em torno da inteligibilidade dessas diferentes variedades, requisito indispensável para que o inglês funcione como língua franca global. Esta nova realidade veio ainda contribuir para a tradicional comparação entre variedades padrão e não-padrão e as atitudes que os falantes têm a propósito das mesmas. Após um período longo de presença na China, e na sequência do contacto daí decorrente com a cultura chinesa, o inglês apresenta aí, como noutros países, características típicas que o diferenciam das demais variantes da língua. O que é hoje por vezes referido como o inglês da China tem cerca de 400 milhões de falantes, número que supera a soma das populações dos países em que o inglês é a língua materna da maioria dos falantes (Kirkpatrick, 2007: 30); é, por isso, parte muito relevante da anglofonia contemporânea, e tem, consequentemente, sido objeto de interesse no meio académico, a propósito tanto do desenvolvimento do inglês como língua de comunicação global, como das implicações desta nova realidade para o ensino do inglês como língua estrangeira. Neste contexto, e porque a minha permanência em Portugal no ambiente multicultural e multilingue do Curso de Português para Estrangeiros da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa me colocou em condições ideais para tanto, dediquei-me ao estudo das percepção do inglês da China no estrangeiro e da inteligibilidade desta variedade junto de falantes do inglês com diferentes línguas maternas, incluindo falantes nativos e não nativos da língua inglesa. Os principais objetivos desta dissertação são os seguintes: (1) descrever qual é a percepção do inglês da China, entre falantes não chineses e chineses, propósito que implicou a averiguação do reconhecimento, ou não, deste uso da língua enquanto variedade autónoma do inglês e a identificação das atitudes sobre a mesma; (2) examinar até a que ponto o inglês da China, em particular a sua pronúncia, é inteligível junto de falantes de outras variedades e pode cumprir a sua missão de língua franca. Estes objetivos foram prosseguidos por via de um estudo empírico, em que se procedeu à recolha de dados por via de um questionário. Este foi feito junto de uma amostra de 35 falantes de inglês, todos alunos da Faculdade de Letras de Lisboa no ano lectivo de 2018/2019 mas de diferentes nacionalidades. As perguntas e tarefas que integram este questionário garantiram a recolha de informação acerca dos respondentes (género, língua materna, frequência de contacto com falantes de inglês da China, e ainda outros fatores que pudessem influenciar os resultados), a compilação de informação que pudesse reflectir a sua percepção do inglês da China e a sua opinião acerca do mesmo, e finalmente, a inteligibilidade do mesmo. A imagem do inglês chinês foi analisada através de perguntas directas e indirectas. De modo a averiguar a inteligibilidade do inglês da China, foram recolhidas diferentes amostras áudio desta variedade junto de falantes nativos do chinês, as quais incluíam palavras isoladas, frases e discurso livre. Estas amostras foram apresentadas aos 35 inquiridos, provenientes de 7 países diferentes (Estados Unidos, Reino Unido, Malásia, Nigéria, Portugal, Turquia e China). Após ouvir as amostras, os inquiridos executaram as seguintes três tarefas: identificação de palavras pronunciadas sem qualquer contexto; identificação de palavras contextualizadas (em frases); e avaliação da inteligibilidade do uma sequência de discurso espontâneo. Os resultados destas questões indicaram, primeiramente, que o inglês da China possui um alto nível de inteligibilidade, principalmente quando em contexto. Isto significa que o inglês da China é capaz de cumprir o seu papel como língua franca entre falantes de inglês nativos do chinês e de outras línguas. Os resultados também indicam que, quando não é oferecido nenhum contexto linguístico, os falantes nativos de chinês percebem melhor o inglês da China que outros inquiridos, mesmo os falantes nativos de inglês. Contudo, quando é fornecido um contexto linguístico, o inglês da China torna-se mais inteligível aos falantes nativos do inglês que aos inquiridos de outros países, mesmo os falantes nativos da língua chinesa. Em segundo lugar, os resultados sugerem que o inglês da China alcançou o reconhecimento como variedade autónoma do inglês, apesar de não ser considerado agradável ou preciso; para além disso, os participantes consideram que o inglês da China não é suficientemente sistemático para ser equiparado a outras variedades do inglês mais estabelecidas. Em terceiro lugar, não se identificou qualquer interferência de variáveis controladas no nível de inteligibilidade do inglês da China, com a excepção do facto de o inglês ser a língua materna dos inquiridos, o que aumenta a sua capacidade de descodificação das amostras com que foram confrontados. Esta dissertação começa com uma introdução explicativa do contexto e da fundamentação desta dissertação (Capítulo 1, ‘Introduction’), incluindo o uso do inglês como língua franca, o surgimento de diferentes variantes do inglês, o papel do inglês na China e a potencial relevância deste ou de estudos parecidos. A dissertação prossegue (Capítulo 2, ‘Theoretical framework’) com uma apresentação do seu enquadramento teórico, em particular dos estudos acerca dos conceitos de inglês da China (Chinese English), atitudes e inteligibilidade linguísticas. Cada um destes conceitos é explicado com o auxílio de estudos anteriores, em especial aqueles que consideraram também o uso do inglês na China. O Capítulo 3, ‘Chinese English pronunciation: a short description’, tem como objetivo a apresentação das características do inglês da China, mais precisamente das suas especificidades fonético-fonológicas, e constitui-se como um enquadramento linguístico das seções seguintes. Neste capítulo consideram-se, em primeiro lugar, as divergências entre os sistemas sonoros das variedades padrão do inglês e do chinês, que em parte esclarecem porque os falantes do chinês tendem a pronunciar o inglês de uma forma particular. Na segunda secção, são apresentadas as principais particularidades fonológicas do inglês da China com base em estudos prévios sobre a matéria, como os de Deterding (2006), Ho (2003) e Li e Sewell (2012). Na última secção, comparam-se as características típicas do inglês da China com o ‘Lingua Franca Core’ postulado por Jenkins (2000), ou seja, a lista de elementos fonológicos que, segundo Jenkins, são imprescindíveis à inteligibilidade da língua inglesa. O Capítulo 4, ‘Methodology’, apresenta um relatório detalhado dos métodos de pesquisa usados neste estudo, em termos de organização do questionário, da constituição de amostras de áudio do inglês da China, da selecção dos participantes e da aplicação do questionário. A imagem do inglês da China e a sua inteligibilidade são examinadas no capítulo seguinte. O Capítulo 5, ‘ Results and discussion’, analisa os resultados obtidos pelo questionário, que esclarecem a percepção que os inquiridos têm do inglês da China e a inteligibilidade desta variedade. Além disso, equaciona-se a correlação entre as informações acerca do contexto dos respondentes (i.e. género, idade, percurso escolar, língua materna, círculo linguístico, frequência de comunicação em inglês com falantes nativos do chinês), por um lado, e a imagem que os mesmos têm do inglês da China e o nível de inteligibilidade desta variedade. O Capítulo 6, ‘Conclusion’, resume as principais conclusões do estudo e as implicações das mesmas, em particular para o ensino da língua inglesa na China. Neste contexto, ponderam-se os objetivos e o modelo que devem nortear o ensino do inglês na China, tendo em conta os resultados do estudo e os novos contextos de uso do inglês no mundo e na China.Barros, Rita Queiroz deRepositório da Universidade de LisboaYi, Yao2020-03-23T09:01:56Z2020-02-212020-01-182020-02-21T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/42556TID:202451178enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:42:30Zoai:repositorio.ul.pt:10451/42556Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:55:31.510968Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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