Relação entre Perturbações Afetivas e o Suporte Social em Estudantes de Medicina da UBI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Seiça, Emanuel António Costa da Rocha Cortesão de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/8110
Resumo: Introdução: As perturbações afetivas são as perturbações do foro mental mais frequentes. O suporte social assume particular importância na saúde e no bem-estar e é protetor das perturbações afetivas. Este estudo investiga a relação entre estados afetivos e o suporte social. Metodologia: Estudo de carácter quantitativo, observacional, tipo transversal. Foi aplicado aos estudantes de medicina da UBI um questionário contendo as Escalas de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS) e de Satisfação com o Suporte Social (ESSS). Pontuações mais elevadas na EADS correspondem a estados emocionais mais negativos, já pontuações superiores na ESSS correspondem a casos de satisfação elevada com o suporte social. Estudou-se a relação entre os estados afetivos mais negativos, ansiedade, depressão e stress e a satisfação com o suporte social, amizades, vida íntima, suporte familiar e atividades sociais. Foi utilizado o SPSS®, v.23.0 para Mac®. Resultados: Obtiveram-se 347 respostas (idade média: 21,45, DP=3,13 anos), 266 (76,7%) raparigas e 81 (23,3%) rapazes. As raparigas têm valores mais elevados na EADS (p<0,01), correspondendo a estados emocionais mais negativos. Não se verifica diferença entre sexos na ESSS (p>0,1). Estabeleceram-se 3 grupos de pontuação na ESSS e suas subescalas (superior, intermédio e inferior). O grupo com menor satisfação com o suporte social teve um resultado na EADS superior ao dos outros grupos (p<0,01). De todas as subescalas da ESSS, a vida íntima revelou ser aquela com maior impacto significativo (p<0,001) na variância da EADS e nas suas subescalas. Conclusões: O sexo feminino apresenta estados afetivos mais negativos. Alunos com menor satisfação com o suporte social apresentam estados afetivos mais negativos. A vida íntima assume um papel protetor face a estados depressivos, ansiedade, stress e perturbações afetivas.
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spelling Relação entre Perturbações Afetivas e o Suporte Social em Estudantes de Medicina da UBIEstudantes de MedicinaPerturbações AfetivasRelações ÍntimasSuporte SocialDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaIntrodução: As perturbações afetivas são as perturbações do foro mental mais frequentes. O suporte social assume particular importância na saúde e no bem-estar e é protetor das perturbações afetivas. Este estudo investiga a relação entre estados afetivos e o suporte social. Metodologia: Estudo de carácter quantitativo, observacional, tipo transversal. Foi aplicado aos estudantes de medicina da UBI um questionário contendo as Escalas de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS) e de Satisfação com o Suporte Social (ESSS). Pontuações mais elevadas na EADS correspondem a estados emocionais mais negativos, já pontuações superiores na ESSS correspondem a casos de satisfação elevada com o suporte social. Estudou-se a relação entre os estados afetivos mais negativos, ansiedade, depressão e stress e a satisfação com o suporte social, amizades, vida íntima, suporte familiar e atividades sociais. Foi utilizado o SPSS®, v.23.0 para Mac®. Resultados: Obtiveram-se 347 respostas (idade média: 21,45, DP=3,13 anos), 266 (76,7%) raparigas e 81 (23,3%) rapazes. As raparigas têm valores mais elevados na EADS (p<0,01), correspondendo a estados emocionais mais negativos. Não se verifica diferença entre sexos na ESSS (p>0,1). Estabeleceram-se 3 grupos de pontuação na ESSS e suas subescalas (superior, intermédio e inferior). O grupo com menor satisfação com o suporte social teve um resultado na EADS superior ao dos outros grupos (p<0,01). De todas as subescalas da ESSS, a vida íntima revelou ser aquela com maior impacto significativo (p<0,001) na variância da EADS e nas suas subescalas. Conclusões: O sexo feminino apresenta estados afetivos mais negativos. Alunos com menor satisfação com o suporte social apresentam estados afetivos mais negativos. A vida íntima assume um papel protetor face a estados depressivos, ansiedade, stress e perturbações afetivas.Introduction: Affective disorders are the most frequent mental disorders. Social support plays an important role in health and well being, while playing a protective role in affective disorders. This research investigates the relation between affective states and social support. Methodology: An empirical, cross-section observational study was carried on UBI medical students, by conducting a survey containing: the Portuguese version of the Scale of Anxiety, Depression and Stress (EADS) and the Scale of Perceived Social Support (ESSS). High scores in EADS correlate with higher negative affective states, while high scores on ESSS correspond to cases with higher satisfaction with social support. Associations between affective disorders, depression, anxiety, stress and perceived social support, friendship, intimacy, family, social activities, were investigated. SPSS® v23.0 for Mac® was used for data analysis. Results: Of the 347 answers (mean age of 21,45, SD=3,13 years), 266 (76,7%) were female and 81 (23,3%) were male. Females scored higher in EADS (p < 0,01), there were no differences between genders in ESSS scores (p >0,1). Three groups regarding the ESSS score and its subscales (higher, medium and lower) were established. The group with low perceived social support scored higher than the other groups in EADS (p<0,01). Regarding the other ESSS subscales, Intimacy turned out to be the one with greater significant impact on the variance of EADS and it’s subscales. Conclusions: Females show higher negative affective states. Students with low perceived social support express high negative affectivity. Intimacy plays a protective role in stress, anxiety, depressive moods and negative affective states.Vitória, Paulo dos Santos DuarteuBibliorumSeiça, Emanuel António Costa da Rocha Cortesão de2019-12-23T17:06:48Z2017-4-192017-05-232017-05-23T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/8110TID:202347079porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:47:51Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/8110Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:48:31.337129Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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