Cuidando da pessoa com ferida cirúrgica: reaproveitamento sanguíneo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Maria do Céu
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Pereira, Ana Teresa, Mendes, Joâo, Correia, Isabel, Frade, Maria, Fonseca, Ana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/9915
Resumo: Introdução/problemática: Na pessoa submetida a cirurgia ortopédica, as perdas de sangue no pós-operatório constituem um risco, sendo necessário recorrer a transfusões sanguíneas alogênicas e autólogas. Existem alternativas às transfusões de sanguíneas alogênicas a fim de evitar a exposição a doadores homólogos com os seus riscos infecciosos e imunológicos concomitantes. Nenhuma transfusão é isenta de risco, os erros de processamento e a contaminação bacteriana continuam a ser complicações potenciais mesmo em transfusões autólogas. Uma alternativa é a autotransfusão onde através de um sistema de drenagem fechado se recolhe e filtra o sangue que pode ser reinfundido por via endovenosa na Pessoa. Objetivo: refletir sobre a intervenção de enfermagem à Pessoa portadora de uma Ferida Cirúrgica decorrente de uma cirurgia ortopédica. Metodologia: pesquisa de índole descritiva, mais concretamente, um estudo de caso, onde a pergunta norteadora foi: “Quais são as intervenções que os enfermeiros desenvolvem para a realização do reaproveitamento sanguíneo à Pessoa submetida a Artroplastia Total do Joelho?” Resultados: No pós-operatório, a intervenção dos enfermeiros é fundamental para a prevenção de complicações. Neste período, a Pessoa submetida a Artroplastia total do joelho pode apresentar um elevado risco de instabilidade hemodinâmica, o que exige uma vigilância e monitorização constantes por parte dos enfermeiros, que desenvolvem ainda outras intervenções relacionadas com a ferida operatória e com os sistemas de drenagem a fim de se poder accionar o processo de autotransfusão. Os enfermeiros monitorizam a quantidade de sangue drenada e a que é reaproveitada, respeitando o espaço de tempo em que é possível reinfundir o sangue. Deste modo, assumem um papel fundamental no controlo da reação à transfusão de sangue e na prevenção do risco de infeção. No caso estudado verificou-se que a elaboração de um plano de cuidados de enfermagem adequado facilita o processo de tomada de decisão do enfermeiro. Conclusões/Recomendações: ficou evidenciado que o reaproveitamento sanguíneo no pós-operatório pode ser determinante na antecipação de focos de instabilidade e na prevenção e tratamento de complicações. A investigação assume uma função importante no avanço do conhecimento científico, pelo que percebendo as intervenções dos enfermeiros no reaproveitamento sanguíneo e dado que a literatura em torno desta temática se tem centrado na área médica, consideramos que os enfermeiros devem, cada vez mais, refletir, discutir e aprofundar as intervenções de enfermagem à Pessoa submetida a artroplastia total do joelho, visando a redução de complicações e a excelência dos cuidados, considerando o aspecto em estudo.
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