Perceções parentais sobre a prestação de cuidados de saúde a crianças com anomalias congénitas ou paralisia cerebral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Ana João
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Braz, Paula, Machado, Ausenda, Folha, Teresa, Dias, Carlos Matias
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.18/6452
Resumo: O nascimento de uma criança com uma Anomalia Congénita (AC) ou com Paralisia Cerebral (PC) pode implicar, em muitos casos, um aumento do número e do tempo de interação com os ser viços de saúde e seus profissionais. As políticas e os ser viços de saúde devem reconhecer e oferecer a opor tunidade para a família poder identificar as suas dificuldades. O estudo descritivo transversal foi realizado com uma amostra de conveniência de pais de crianças diagnosticadas com uma AC incluída num de quatro grandes grupos (anomalias cardíacas graves, espinha bífida, fendas orofaciais e síndrome de Down) e, ou, com PC. Foi construído um questionário online semiestruturado (com perguntas aber tas e fechadas) acessível através de uma hiperligação, destinado a ser respondido pelos pais de crianças com AC e, ou, PC. A hiperligação foi enviada aos pontos focais de cinco associações por tuguesas e que a disseminaram junto dos seus associados. Apresenta-se uma análise descritiva para um conjunto de itens fechados. As famílias sentem que os profissionais devem reconhecer a impor tância de obter informações mais completas e precisas sobre o diagnóstico da criança. Os pais percecionam falta de coordenação ou comunicação entre os profissionais nos ser viços de saúde. Contudo, em geral os pais sentem confiança nos cuidados de saúde prestados e na “formação” que recebem para cuidar dos filhos derivada das suas interações com os profissionais.
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