Reeducação Vestibular em Indivíduos Pós-Traumatismo Crânio-Encefálico: Série de Casos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.17/3308 |
Resumo: | Introdução – Após sofrerem um traumatismo crânio-encefálico (TCE), muitos indivíduos apresentam vertigem e desequilíbrio. A reeducação vestibular (RV) procura aumentar a estabilidade postural (EP) e diminuir a sintomatologia, sendo considerado o tratamento mais importante para indivíduos com queixas vestibulares pós-TCE. Objetivos – Descrever os efeitos de um programa personalizado de RV na EP e na incapacidade percebida em indivíduos pós-TCE. Métodos – Estudo retrospetivo de uma série consecutiva de cinco indivíduos (entre os 48 e os 66 anos) com queixas de vertigem e desequilíbrio pós-TCE referenciados para RV. No início e no final do tratamento foi avaliada a EP através do teste clínico modificado de interação sensorial do equilíbrio (mCTSIB) na plataforma Basic Balance Master da Neurocom® e a incapacidade percebida através do Dizziness Handicap Inventory. Foram realizadas seis sessões de RV: exercícios de estabilização do olhar; exercícios de equilíbrio com estimulação multissensorial e em plataforma com biofeedback visual; estimulação optocinética. Resultados – Após RV verificou-se melhoria da estabilidade em três indivíduos e diminuição da perceção de incapacidade em quatro indivíduos. Discussão – Programas de exercícios de RV semelhantes ao realizado têm sido utilizados em indivíduos pós-TCE com resultados positivos, quer no aumento da estabilidade, quer na diminuição da sintomatologia e incapacidade. Considerando as melhorias verificadas nos indivíduos deste estudo, a aplicação de um programa de RV com maior durabilidade poderá apresentar melhores resultados. Conclusões – Na maioria destes indivíduos, a RV diminuiu a incapacidade percebida e aumentou a EP, o que pode contribuir para uma reinserção social e laboral mais precoce. |
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Reeducação Vestibular em Indivíduos Pós-Traumatismo Crânio-Encefálico: Série de CasosVestibular Rehabilitation in Individuals After Traumatic Brain Injury: Case Series ReportHCC MFRReeducação VestibularEstabilidade PosturalIncapacidadeTraumatismo Crânio-EncefálicoEstudos RetrospectivosIntrodução – Após sofrerem um traumatismo crânio-encefálico (TCE), muitos indivíduos apresentam vertigem e desequilíbrio. A reeducação vestibular (RV) procura aumentar a estabilidade postural (EP) e diminuir a sintomatologia, sendo considerado o tratamento mais importante para indivíduos com queixas vestibulares pós-TCE. Objetivos – Descrever os efeitos de um programa personalizado de RV na EP e na incapacidade percebida em indivíduos pós-TCE. Métodos – Estudo retrospetivo de uma série consecutiva de cinco indivíduos (entre os 48 e os 66 anos) com queixas de vertigem e desequilíbrio pós-TCE referenciados para RV. No início e no final do tratamento foi avaliada a EP através do teste clínico modificado de interação sensorial do equilíbrio (mCTSIB) na plataforma Basic Balance Master da Neurocom® e a incapacidade percebida através do Dizziness Handicap Inventory. Foram realizadas seis sessões de RV: exercícios de estabilização do olhar; exercícios de equilíbrio com estimulação multissensorial e em plataforma com biofeedback visual; estimulação optocinética. Resultados – Após RV verificou-se melhoria da estabilidade em três indivíduos e diminuição da perceção de incapacidade em quatro indivíduos. Discussão – Programas de exercícios de RV semelhantes ao realizado têm sido utilizados em indivíduos pós-TCE com resultados positivos, quer no aumento da estabilidade, quer na diminuição da sintomatologia e incapacidade. Considerando as melhorias verificadas nos indivíduos deste estudo, a aplicação de um programa de RV com maior durabilidade poderá apresentar melhores resultados. Conclusões – Na maioria destes indivíduos, a RV diminuiu a incapacidade percebida e aumentou a EP, o que pode contribuir para uma reinserção social e laboral mais precoce.Instituto Politécnico de Lisboa, Escola Superior de Tecnologia da Saúde de LisboaRepositório do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, EPEDomingos Correia, A2019-09-16T11:37:09Z2018-052018-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.17/3308porSaúde & Tecnologia 2018;19:35-42info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-10T09:42:20Zoai:repositorio.chlc.min-saude.pt:10400.17/3308Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:20:37.495272Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução – Após sofrerem um traumatismo crânio-encefálico (TCE), muitos indivíduos apresentam vertigem e desequilíbrio. A reeducação vestibular (RV) procura aumentar a estabilidade postural (EP) e diminuir a sintomatologia, sendo considerado o tratamento mais importante para indivíduos com queixas vestibulares pós-TCE. Objetivos – Descrever os efeitos de um programa personalizado de RV na EP e na incapacidade percebida em indivíduos pós-TCE. Métodos – Estudo retrospetivo de uma série consecutiva de cinco indivíduos (entre os 48 e os 66 anos) com queixas de vertigem e desequilíbrio pós-TCE referenciados para RV. No início e no final do tratamento foi avaliada a EP através do teste clínico modificado de interação sensorial do equilíbrio (mCTSIB) na plataforma Basic Balance Master da Neurocom® e a incapacidade percebida através do Dizziness Handicap Inventory. Foram realizadas seis sessões de RV: exercícios de estabilização do olhar; exercícios de equilíbrio com estimulação multissensorial e em plataforma com biofeedback visual; estimulação optocinética. Resultados – Após RV verificou-se melhoria da estabilidade em três indivíduos e diminuição da perceção de incapacidade em quatro indivíduos. Discussão – Programas de exercícios de RV semelhantes ao realizado têm sido utilizados em indivíduos pós-TCE com resultados positivos, quer no aumento da estabilidade, quer na diminuição da sintomatologia e incapacidade. Considerando as melhorias verificadas nos indivíduos deste estudo, a aplicação de um programa de RV com maior durabilidade poderá apresentar melhores resultados. Conclusões – Na maioria destes indivíduos, a RV diminuiu a incapacidade percebida e aumentou a EP, o que pode contribuir para uma reinserção social e laboral mais precoce. |
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