Má absorção de frutose: o impacto na microbiota intestinal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Ana Sofia Martins
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/9553
Resumo: A má absorção à frutose, vulgarmente designada de intolerância à frutose, tem vindo a crescer na população devido à utilização crescente da frutose na indústria alimentar. Se nos primórdios da nossa existência o consumo de frutose se devia essencialmente ao consumo de frutas, vegetais e mel, hoje em dia grande parte dos produtos industrializados têm frutose na sua composição por se tratar de um monossacarídeo com um poder adoçante superior à sacarose e por isso mais rentável em termos económicos. Contudo, o uso crescente deste monossacarídeo tem acarretado problemas ao nível da absorção no intestino delgado, provocando alterações na microbiota intestinal, o que tem propiciado um maior número de pessoas com problemas gastrointestinais, como desconforto e distensão abdominal, cólicas e flatulência, originando assim a perda de qualidade de vida. A presente dissertação tem como objetivo apresentar uma revisão acerca da microbiota intestinal, da absorção e metabolismo da frutose e de como é que a má absorção à frutose tem um impacto na microbiota intestinal, modificando-a e contribuindo para os sintomas descritos anteriormente. É também objetivo desta revisão dar a conhecer as estratégias atualmente usadas para lidar com esta patologia. Atualmente o tratamento baseia-se numa restruturação alimentar, adotando estratégias que favoreçam a absorção da frutose e por outro lado minimizem a sua ingestão até uma quantidade diária tolerável para cada paciente.
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