Estereótipos sobre idosos: representação social em profissionais que trabalham com a terceira idade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1207 |
Resumo: | Introdução: Têm surgido diversas abordagens sobre o processo de envelhecimento porém, independentemente dessas abordagens, as representações sociais sobre envelhecimento estão, na sua maioria, conotadas por atribuições negativas. Nestas, o idoso surge associado a adjetivos como frágil, dependente, pobre, assexuado, infantil, esquecido e associado a doença, senilidade, demência, pobreza, fealdade e a outras ideias estereotipadas. Nesta perspetiva, torna-se fundamental conhecer quais as atitudes e conhecimentos que os profissionais que trabalham no dia-a-dia com idosos, adotam, de modo a perceber se os estereótipos que a sociedade possui em relação à velhice se refletem, ou não, na prestação de serviços. Objetivo: O objetivo deste trabalho é conhecer as atitudes e conhecimentos dos profissionais que trabalham com idosos, bem como identificar variáveis associadas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de natureza quantitativa que utilizou uma amostra por conveniência, constituída por 56 profissionais a trabalhar em Instituições para Idosos. O instrumento de recolha de dados integra um questionário sociodemográfico e profissional, o Questionário de Avaliação de Conhecimentos em relação à Velhice e a Escala de OP de Kogan – Atitudes face aos idosos. Para o tratamento estatístico foi utilizado o programa SPSS versão 17. Resultados: A população estudada é maioritariamente feminina, solteira, com uma média de idades de 31,8 anos e com licenciatura (77,2%). Verificou-se ainda que, a maioria dos profissionais não têm formação em gerontologia (80,7%), possuem fracos conhecimentos (57,1%) sobre os idosos e apresentam atitudes neutras face aos mesmos. Os dados revelam associações significativas entre o sexo e as atitudes dos profissionais face aos idosos nos fatores “Sentimentos Experienciados” e “Relações entre gerações”; entre o estado civil, tempo de serviço e o fator “Dependência”; entre a presença de idosos no agregado familiar e o fator “Sentimentos Experienciados”; entre os conhecimentos e as atitudes no fator “Outros Fatores”. Conclusão: As evidências encontradas neste estudo convidam-nos para a elaboração e reflexão sobre novas estratégias, que facilitem o desenho de programas de intervenção formativos e informativos, visando o aumento de formatação na área de gerontologia dos profissionais, promovendo e adoptando a incrementação de atitudes positivas destes relativamente aos idosos. |
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Estereótipos sobre idosos: representação social em profissionais que trabalham com a terceira idadeIdosos - EstereótiposEnvelhecimento - Representações sociaisEnvelhecimento - Aspectos sociaisIdosos - InstitucionalizaçãoIdosos - Profissionais cuidadoresIntrodução: Têm surgido diversas abordagens sobre o processo de envelhecimento porém, independentemente dessas abordagens, as representações sociais sobre envelhecimento estão, na sua maioria, conotadas por atribuições negativas. Nestas, o idoso surge associado a adjetivos como frágil, dependente, pobre, assexuado, infantil, esquecido e associado a doença, senilidade, demência, pobreza, fealdade e a outras ideias estereotipadas. Nesta perspetiva, torna-se fundamental conhecer quais as atitudes e conhecimentos que os profissionais que trabalham no dia-a-dia com idosos, adotam, de modo a perceber se os estereótipos que a sociedade possui em relação à velhice se refletem, ou não, na prestação de serviços. Objetivo: O objetivo deste trabalho é conhecer as atitudes e conhecimentos dos profissionais que trabalham com idosos, bem como identificar variáveis associadas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de natureza quantitativa que utilizou uma amostra por conveniência, constituída por 56 profissionais a trabalhar em Instituições para Idosos. O instrumento de recolha de dados integra um questionário sociodemográfico e profissional, o Questionário de Avaliação de Conhecimentos em relação à Velhice e a Escala de OP de Kogan – Atitudes face aos idosos. Para o tratamento estatístico foi utilizado o programa SPSS versão 17. Resultados: A população estudada é maioritariamente feminina, solteira, com uma média de idades de 31,8 anos e com licenciatura (77,2%). Verificou-se ainda que, a maioria dos profissionais não têm formação em gerontologia (80,7%), possuem fracos conhecimentos (57,1%) sobre os idosos e apresentam atitudes neutras face aos mesmos. Os dados revelam associações significativas entre o sexo e as atitudes dos profissionais face aos idosos nos fatores “Sentimentos Experienciados” e “Relações entre gerações”; entre o estado civil, tempo de serviço e o fator “Dependência”; entre a presença de idosos no agregado familiar e o fator “Sentimentos Experienciados”; entre os conhecimentos e as atitudes no fator “Outros Fatores”. Conclusão: As evidências encontradas neste estudo convidam-nos para a elaboração e reflexão sobre novas estratégias, que facilitem o desenho de programas de intervenção formativos e informativos, visando o aumento de formatação na área de gerontologia dos profissionais, promovendo e adoptando a incrementação de atitudes positivas destes relativamente aos idosos.Introduction: There have been several approaches to the ageing process but, regardless of these approaches, the social representations of ageing are mostly connoted by negative attributions, where the elderly becomes associated with adjectives like fragile, dependent, poor, sexless, child, forgotten and also associated with disease, senility, dementia, poverty, ugliness and other stereotypes. In this perspective, it becomes essential to know which attitudes and knowledge that professionals who work in day-by-day with elderly adopt in relation to the elderly in order to understand if the stereotypes that society has toward ageing are reflected or not in service. Objective: The objective of this work is to understand the attitudes and knowledge of professionals who work with seniors, and also identify variables associated. Methodology: This was a cross sectional study, quantitative and analytical, attended by a convenience sample, 56 professionals entered in the various institutions of the district of Viseu. The data collection instrument integrates a sociodemographic questionnaire and professional, the Knowledge Assessment Questionnaire regarding the Old Age and the Kogan OP Scale - Attitudes to the elderly. For the statistical analysis we used SPSS version 17. Results: The study population was predominantly female, single, with a mean age of 31.8 years and a degree (77.2%). It was also found that almost all professionals that are not trained in gerontology (80.7%) have weak knowledge (57.1%) of the elderly and have neutral attitudes to the same matter. The data revealed significant associations between sex and attitudes of professionals factors in the elderly issue "feelings experienced" and "Relations between generations"; between marital status, length of service and the factor "Dependence"; between the presence of seniors in household factor and family "feelings experienced"; between knowledge and attitudes in factor "Other Factors." Conclusion: The evidence found in this study invite us to prepare and reflect on new strategies that helps the design of intervention programs training and information aimed at increasing formatting in the area of gerontology professionals, promoting and adopting the attitudes of incrementing these positive towards the elderly.Universidade da Beira InteriorAfonso, Rosa Marina Lopes Brás MartinsuBibliorumNeves, Carolina Filipa Ornelas2013-05-17T15:17:48Z2012-102012-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1207porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:44Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1207Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:06.407002Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: Têm surgido diversas abordagens sobre o processo de envelhecimento porém, independentemente dessas abordagens, as representações sociais sobre envelhecimento estão, na sua maioria, conotadas por atribuições negativas. Nestas, o idoso surge associado a adjetivos como frágil, dependente, pobre, assexuado, infantil, esquecido e associado a doença, senilidade, demência, pobreza, fealdade e a outras ideias estereotipadas. Nesta perspetiva, torna-se fundamental conhecer quais as atitudes e conhecimentos que os profissionais que trabalham no dia-a-dia com idosos, adotam, de modo a perceber se os estereótipos que a sociedade possui em relação à velhice se refletem, ou não, na prestação de serviços. Objetivo: O objetivo deste trabalho é conhecer as atitudes e conhecimentos dos profissionais que trabalham com idosos, bem como identificar variáveis associadas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de natureza quantitativa que utilizou uma amostra por conveniência, constituída por 56 profissionais a trabalhar em Instituições para Idosos. O instrumento de recolha de dados integra um questionário sociodemográfico e profissional, o Questionário de Avaliação de Conhecimentos em relação à Velhice e a Escala de OP de Kogan – Atitudes face aos idosos. Para o tratamento estatístico foi utilizado o programa SPSS versão 17. Resultados: A população estudada é maioritariamente feminina, solteira, com uma média de idades de 31,8 anos e com licenciatura (77,2%). Verificou-se ainda que, a maioria dos profissionais não têm formação em gerontologia (80,7%), possuem fracos conhecimentos (57,1%) sobre os idosos e apresentam atitudes neutras face aos mesmos. Os dados revelam associações significativas entre o sexo e as atitudes dos profissionais face aos idosos nos fatores “Sentimentos Experienciados” e “Relações entre gerações”; entre o estado civil, tempo de serviço e o fator “Dependência”; entre a presença de idosos no agregado familiar e o fator “Sentimentos Experienciados”; entre os conhecimentos e as atitudes no fator “Outros Fatores”. Conclusão: As evidências encontradas neste estudo convidam-nos para a elaboração e reflexão sobre novas estratégias, que facilitem o desenho de programas de intervenção formativos e informativos, visando o aumento de formatação na área de gerontologia dos profissionais, promovendo e adoptando a incrementação de atitudes positivas destes relativamente aos idosos. |
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