Vectores neo-liberais e neo-conservadores na administração da escola pública na Inglaterra a partir da reforma de 1988: políticas e práticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Fernanda
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1822/85371
Resumo: Pretendemos neste artigo abordar a redefinição da administração das escolas públicas como elemento estrutural nos mandatos das políticas educativas nas décadas de oitenta e noventa num pais que ocupa uma posição central, a Inglaterra. A opção por este contexto prende-se com o facto de este país ter iniciado mudanças de rumo nas políticas educativas, nomeadamente no que se refere à administração das escolas. Mas, a opção por tal contexto justifica-se também pela posição central que ocupa. Assim, as políticas relativas à administração das escolas públicas em países centrais, tornam-se um ponto de referência fundamental para a análise das políticas educativas de países que ocupam uma posição semiperiférica, como é o caso de Portugal (cf. Afonso, 1998 e Sá, 2004). Para além desta análise às políticas, pretende-se igualmente trazer para a discussão os resultados de investigações realizadas nesse país que nos permitem reflectir sobre o impacto nas escolas públicas/actores escolares dessas novas políticas. Subjacente a esta opção encontra-se o pressuposto de que nas análises de política educativa é indispensável integrar as dimensões micro-políticas e meso-políticas, no sentido de romper com “um olhar constante de cima para baixo”, que não interroga as grandes decisões políticas e legislativas (centrais), partindo do princípio da sua reprodução nas diversas unidades de gestão (periféricas) (cf. Lima & Afonso, 2002:11).
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