Personalidade, coping e sintomatologia psicopatológica em sobreviventes de cancro colorretal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, Carolina Lucas
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/26193
Resumo: Com os avanços científicos e tecnológicos nos processos de diagnóstico e tratamento do cancro nas últimas décadas, grande parte dos indivíduos diagnosticados com Cancro Colorretal, tornar-se-á sobrevivente a longo prazo. Ainda que os sobreviventes demonstrem uma elevada capacidade de resiliência e, eventualmente, manifestem um bom ajustamento à doença, uma porção significativa desta população tenderá a experienciar níveis crónicos de sintomatologia psicopatológica (ansiedade e depressão). O presente estudo tem como principal objetivo avaliar a relação entre os traços de personalidade, os estilos de coping e a sintomatologia ansiosa e depressiva apresentada por sobreviventes de cancro do cólon e/ou reto. A amostra foi recrutada no CHBV, E.P.E., sendo constituída por 47 indivíduos. Todos os participantes responderam a um protocolo de avaliação composto pelos seguintes instrumentos: Questionário sociodemográfico e clínico; NEO Five Factor Inventory (NEO-FFI; Costa & McCrae, 1989; versão Portuguesa: Lima & Simões, 2000); BriefCOPE (Carver, 1997; versão Portuguesa: Pais Ribeiro & Rodrigues, 2004); e Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS; Zigmond & Snaith, 1983; versão Portuguesa: Pais-Ribeiro et al., 2007). Dos resultados destacam-se: (a) o sobrevivente de cancro colorretal da região de Aveiro demonstra níveis de sintomatologia depressiva mais elevados do que a população normal; (b) correlação positiva entre o neuroticismo e a sintomatologia ansiosa e depressiva; (c) correlação negativa entre a extroversão e a sintomatologia depressiva; (d) correlação positiva entre o coping por religião e a sintomatologia ansiosa; e (e) correlação negativa entre o coping por humor e a sintomatologia depressiva. Por fim, os resultados são interpretados e discutidos à luz de literatura relevante.
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