A Resistência Quotidiana dos Homossexuais no Estado Novo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Afonso, Raquel
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/139316
Resumo: Durante o século XX, vários países europeus estiveram sobre alçada de ditaduras fascistas, na qual a homossexualidade era condenada, a nível legislativo, médico, religioso ou a nível social. Em Portugal, apesar de já se ter iniciado o estudo acerca da homossexualidade na ditadura salazarista, pouco se sabe acerca das lésbicas e dos gays que viveram este período, principalmente a vida das pessoas comuns. Assim, este artigo, que parte da minha dissertação de mestrado, pretende refletir acerca da homossexualidade durante o Estado Novo e de como era a vida de homossexuais e lésbicas durante esse período. Aborda-se a visão da homossexualidade durante o salazarismo e desenvolve-se a vida quotidiana destas pessoas, que viviam clandestinamente a sua sexualidade. Analisam-se também as formas de resistência quotidiana, que passavam pela dissimulação ou ocultação da homossexualidade mas, também, pela prática clandestina da mesma, em locais identificados pelos homossexuais enquanto lugares de encontro e prática sexual As it is known, during the 20th century, several European countries were under the power of fascists dictatorships, in which homosexuality was condemned, at the legislative, medical, religious or social level. In Portugal, although the study about homosexuality in the Salazarist dictatorship has already begun, little is known about the lesbians and gays who lived through this period, especially the lives of ordinary people. Thus, this article, which is based on my master’s thesis, it aims to reflect on homosexuality during the Estado Novo and on the life of homosexuals and lesbians during this period. The vision of homosexuality during the Salazarism is approached and the daily life of these people, who clandestinely lived their sexuality. I also analyze the forms of daily resistance that went through the concealment of homosexuality but also through the clandestine practice of it, in places identified by homosexuals as places of encounter and sexual practice.
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