«Em Roma sê romano» : o Candomblé como adaptação criativa e hibridismo, nas origens e no séc. XXI : Bahia, Lisboa e Berlim

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, João Ferreira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/5138
Resumo: O presente trabalho visa abordar a fundação do Candomblé, a partir do comércio transatlântico de escravos (do Golfo da Guiné para o brasil), nos séc. XVIII e XIX, e na posterior diáspora, com os casos português e alemão, reconhecendo que tais permissas operam em função da resposta a estímulos exteriores (processos de alteridade),pelo que a acomodação e a adaptação serão tratadas a partir das noções de ‘adaptação criativa’ (Taylor e Lee, s.d.) e ‘hibridismo’ (Burke, 2003; Bernd, 2004). Ao mesmo tempo, importa observar tal ‘adaptação criativa’ em termos de saudosismo e referenciais imaginários em relação a África e brasil, lugares percebidos como ‘lares imaginados’ (Howe, 1999). Considera-se que a presente reflexão se constitui da maior importância em função da transnacionalização das religiões africanas e afrodescendentes a meio dos movimentos migratórios. Tal processo não reproduz apenas mecanismos de adaptação mas também novas realidades, i. e., os agentes religiosos são também agentes de transformação social. Transnacionalização, adaptação criativa, hibridismo e mudança social, são conceitos em análise, em referência à Bahia, Lisboa e Berlim.
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