Semiótica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Moisés de Lemos
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/996
Resumo: Publicação de apoio à disciplina de Semiótica.
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spelling SemióticaSemióticaSignoSignificaçãoEnunciaçãoRecorded SpeechEnunciadoTextoPragmáticaArgumentaçãoPublicação de apoio à disciplina de Semiótica.A disciplina de semiótica começou por ser com Saussure, e foi-o ainda com Barthes, uma ciência que se ocupou dos sistemas de signos (semiologia). Nos anos sessenta, rompeu com a linguística do signo e afirmou-se como a ciência da significação (semiótica). Tem uma dupla tradição: uma tradição europeia continental, de inspiração estruturalista e formalista (Saussure, Hjelmslev, Greimas, Petitot, Brandt); e uma tradição anglo-saxónica, de inspiração lógica e matemática (Peirce, Morris, Austin, Searle, Grice, Apel, Habermas). O programa tem em conta esta dupla tradição. Por um lado, analisar-se-á a dependência inicial da teoria semiológica relativamente ao modelo da linguística estrutural. Por outro lado, insistir-se-á nos factores específicos que permitiram à semiótica constituir-se como uma ciência relativamente autónoma. Respeitando esta dupla tradição, traçamos um percurso que privilegia as seguintes problemáticas: 1.º a distinção entre signo e significação; 2.º o significado da passagem do signo ao discurso; 3.º a enunciação, ou se preferirmos, o processo da discursificação; 4.º o que é que significa ler/interpretar e os modos de ler. Este delineamento permite-nos lançar as bases de uma teoria geral da significação, que desenvolvemos em quatro pontos: 1. Com André Joly e Francis Jacques, debatemos duas teses contrárias sobre a significação: com Joly, colocamo-la à ordem da representação; com Jacques, perspectivamo-la como processo inobjectivável e irrepresentável; 2. Debatemos os limites de uma teoria que encerre a significação no signo e no seu sentido; 3. Mostramos a fragilidade de uma teorização que coloque a significação à ordem da frase; 4. Enfim, procuramos demonstrar que uma teoria geral da significação é inseparável de uma teoria do discurso. Mas como o discurso não é um conceito unívoco, remetemos para Greimas e Courtès, por exemplo, que o encaram como enunciado, e para Coquet e Geninasca, que por sua vez o perspectivam como enunciação.Universidade do MinhoMartins, Moisés de Lemos20042004-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/996por978-989-8600-78-3info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:42:25ZPortal AgregadorONG
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