Doença renal crónica e a sua relação com doença cardio-vascular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, João Francisco Gouveia
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1114
Resumo: Introdução: A doença renal crónica tem uma prevalência em constante crescimento, estimando-se cerca de 265 milhões de pessoas em todo o mundo com risco aumentado para desenvolver esta doença. Os doentes renais crónicos no estadio mais avançado da doença apresentam um risco 10 a 30 vezes superior do que a população em geral de morrer por doença cardio-vascular. Objectivos: Aprofundar o conhecimento actual sobre a insuficiência renal crónica e a sua relação com a doença cardio-vascular. Métodos: Pesquisa bibliográfica na base de dados electrónica “PubMed”, com as seguintes palavras-chave: "chronickidneydisease", "glomerular filtration rate", "GFR", "eGFR", como pesquisa para doença renal crónica, e "cardiovascular disease" e "stroke", como pesquisa para doença cardio-vascular.Também se utilizou informação presente em diversos websites nacionais e internacionais. Conclusões: A doença renal crónica aumenta o risco de desenvolver doença-cardiovascular, em especial a hipertrofia ventricular esquerda, a doença coronária e o acidente vascular cerebral. Também se encontra relacionada com o desenvolvimento de lesões cerebrais, tais como lesões da substância branca, enfartes cerebrais silenciosos e atrofia cerebral. O consumo de pequenas quantidades de álcool, desde 7 gramas de etanol por semana, torna-se altamente prejudicial a estes doentes, pois aumentam o risco para desenvolver acidentes vasculares cerebrais. Além disto, concluiu-se que apesar do método indicado actualmente para avaliar a função renal ser através da equação CKD-EPI, utilizando a concentração sérica de creatinina, sexo, idade e raça, a maioria dos médicos continuam a utilizar a concentração sérica da creatinina isoladamente, o método menos preciso e que pode levar a que 50% dos idosos com doença renal crónica estadio 3 não sejam diagnosticados.
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