Rotura esplénica espontânea como manifestação inaugural de endocardite infeciosa - um caso clínico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/102428 |
Resumo: | Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina |
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Rotura esplénica espontânea como manifestação inaugural de endocardite infeciosa - um caso clínicoSpontaneous splenic rupture as a presenting feature of infective endocarditis - case reportRotura esplénica espontâneaEsplenectomiaChoque hipovolémicoEndocardite infeciosaSpontaneous splenic ruptureSplenectomyHypovolemic shockInfective endocarditisTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaA rotura esplénica é um acontecimento relativamente comum após desencadeante traumático, porém, mais raramente, desenvolve-se de forma atraumática. Enquadrando os casos de rotura esplénica espontânea, as etiologias neoplásica, linfoproliferativa e infeciosa são as mais comuns, estando descritos casos de mononucleose, malária e, mais raramente, endocardite infeciosa. A endocardite infeciosa é uma infeção valvular grave, com possibilidade de manifestações sistémicas embólicas em até 25% dos doentes.Descrevemos o caso clínico de um doente do sexo masculino de 63 anos, que deu entrada no serviço de urgência com quadro de choque hipovolémico por rotura esplénica espontânea, previamente assintomático, tendo sido realizada esplenectomia total em contexto emergente. No período pós-operatório, por existência de sopro cardíaco e pela rotura esplénica não ter ocorrido em contexto de trauma, realizou ecocardiograma transtorácico que revelou uma endocardite infeciosa aórtica e mitral, associada, em ambas, a regurgitação severa.Foi transferido para o Serviço de Cardiologia, após o período pós-operatório relativo à esplenectomia, para instituição de terapêutica apropriada, tendo posteriormente sido proposto e submetido a substituição valvular mitral e aórtica no Serviço de Cirurgia Cardiotorácica.A rotura esplénica espontânea por endocardite infeciosa é uma entidade rara, mas deve ser um diagnóstico equacionado perante roturas esplénicas sem evidência de lesão traumática, de modo a permitir uma correta orientação clínica dos doentes, minimizando assim a morbimortalidade.Splenic rupture is a relatively common finding in patients subjected to trauma, however, more rarely, it happens without history of trauma. The major aetiologies for spontaneous splenic rupture include neoplasms, mostly lymphoproliferative disorders, and infections such as malaria, mononucleosis and, less frequently, infective endocarditis. Infective endocarditis is a severe valvular infection, with potential systemic embolic manifestations in up to 25% of patients.This case report describes the case of a 63-year-old male, previously asymptomatic, that was admitted to the emergency room with symptoms of hypovolemic shock subjacent to a spontaneous splenic rupture, who was subjected to an emergent splenectomy. In the post-op period, because a heart murmur was present, and given no traumatic aethiology, a transthoracic echocardiogram was performed that revealed an infective endocarditis, affecting and causing severe regurgitation in both the mitral and aortic valves.After the post-op period, the patient was transferred to the Cardiology Department where he was subjected to antibiotic treatment before being transferred to the Cardiothoracic Surgery Department where he underwent aortic and mitral valve replacement.The spontaneous splenic rupture subjacent to infective endocarditis is a rare entity but it should always be considered as a potential diagnosis when no traumatic aethiology is present, so we can correctly evaluate and treat our patients, and consequently decrease morbimortality.2022-03-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/102428http://hdl.handle.net/10316/102428TID:203066103porPina, Francisca Jarmela Ferreira de Matos deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-30T20:53:47Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/102428Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:19:25.584765Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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